Conforme a sentença, os crimes aconteceram durante sete anos em duas casas paroquiais; variedade de bebidas na casa canônica surpreendeu a polícia
O então pároco de Riozinho, que pertence à Diocese de Novo Hamburgo, Alceu Zarino Marino ficou conhecido no início dos anos 2000 pela prática do surf no balneário de Albatroz, no litoral norte gaúcho, para atrair jovens à religião.
Na manhã desta quarta-feira (5), aos 67 anos de idade, ele foi preso por abusos sexuais contra um funcionário da igreja e coroinha entre 2013 e 2019.
Recentemente destituído do sacerdócio, Marino recebeu a pena de 14 anos em regime fechado.
Conforme a sentença condenatória, os crimes aconteceram nas casas paroquiais de Imbé e Riozinho.
“Não tenho condições de falar. Deixei tudo com a justiça”, comenta a vítima, que afirma ter sido abusada dos 14 aos 21 anos.
À Polícia, na época, o jovem declarou que entrou em quadro grave de depressão.
Detalhou que os abusos começaram em janeiro de 2013, quando foi atraído pelo “padre surfista” a trabalhar para a igreja na praia, e continuaram por sete anos em Riozinho.
Variedade de bebidas na casa canônica surpreendeu policiais
O coroinha levou o caso à Polícia em 4 de setembro de 2020. A ocorrência foi registrada como crime de “estupro”.
Dezoito dias depois, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do padre na paróquia de Riozinho. Marino acompanhou os agentes, que se surpreenderam com a variedade de bebidas alcoólicas no local.
Fonte: OI SC



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