quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe abre Edital de Licitação para aquisição de equipamentos para instalação da TV Câmara.


Dando sequência ao processo de implantação do sinal digital aberto da TV Câmara – Canal 51, no município de Santa Cruz do Capibaribe, o presidente do Poder Legislativo, José Climério Neto (PP), abriu na manhã da última terça-feira (22), o Edital de Licitação Nº 001/2024 que dispõe sobre a contratação de empresas para a aquisição de equipamentos e materiais para o novo canal de TV institucional.

O Pregão Eletrônico da terceira TV Legislativa do estado de Pernambuco possui o valor máximo total de R$ 513.780,00 e será custeado pela dotação orçamentária da Câmara de Vereadores. “Desde que demonstramos interesse ao ministério das Comunicações em obter a concessão da TV, reservamos recursos da Casa do Povo para custear a implantação desse importante veículo de comunicação,” frisou o presidente ao assinar o edital, no plenário da câmara.

O aviso de licitação foi publicado no jornal Diário de Pernambuco, da última quarta-feira (23) e também está disponível no site da Câmara de Vereadores da Terra das Confecções (http://transparencia.santacruzdocapibaribe.pe.leg.br/sistema/uploads/avisos_licitacoes/1729691630_9870495e2889b16cd122.pdf) e no Sistema Eletrônico: Bolsa Nacional de Compras – BNC (www.bnc.org.br). A sessão de disputa de preços está agendada para o dia 06 de novembro de 2024, às 10h.






Projeto aumenta pena para quem produz, divulga ou guarda pornografia infantil Compartilhe este conteúdo no Whatsapp.


O senador Cleitinho (Republicanos-MG) apresentou projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990) para punir de forma mais rigorosa quem produzir, divulgar, armazenar ou consumir conteúdos de pornografia infantil. O objetivo do PL 3.700/2024, diz o senador, é combater a pedofilia, especialmente a virtual. 

Cleitinho argumenta que o ECA diferencia a penalidade imposta para aquele que produz os conteúdos daquele que os armazena ou divulga no meio virtual. Para ele, no entanto, todos devem ser punidos com rigor, porque contribuem para a pedofilia. “Não podemos tolerar e achar que o ato de assistir pornografia infantil, armazenar e compartilhar conteúdos seja menos grave se comparado ao da pessoa que produziu, pois ambos dependem um do outro para existirem e ambos ocasionam o mesmo fim”, enfatiza.   

Atualmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa para aquele que produzir, reproduzir, dirigir, fotografar e filmar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A proposta aumenta a reclusão para de 8 a 12 anos, além de multa. Veja outras penas alteradas no projeto:
  • Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: pena de reclusão de 4 a 8 anos (hoje é de 3 a 6 anos) e multa.
  • Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: pena de reclusão de 4 a 8 anos (hoje é de 1 a 4 anos) e multa.
  • Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: pena de reclusão de 4 a 8 anos (hoje é de 1 a 3 anos) e multa.
  • Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso: pena de reclusão de 4 a 8 anos (hoje é de 1 a 3 anos) e multa.
  • Submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual: pena de reclusão de 6 a 12 anos (hoje é de 4 a 10 anos) e multa, além da perda de bens e valores utilizados na prática criminosa.
  • O projeto aguarda distribuição para as comissões temáticas do Senado, antes de seguir para votação no Plenário.   
Fonte: Agência Senado


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Magno Malta pede nova CPI para investigar crimes de abuso infantil.


O senador Magno Malta (PL-ES), em pronunciamento no Plenário na terça-feira (29), afirmou que a violência sexual contra crianças e adolescentes tem se agravado no Brasil, principalmente com o uso da internet. Ele fez um apelo pela instalação de uma nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar crimes cibernéticos e abusos sexuais cometidos por familiares e pessoas próximas das vítimas.

— Eu peço uma CPI para investigarmos maus-tratos e abusos de crianças e adolescentes, porque a lei brasileira diz que até 18 anos é menor, e os crimes contra crianças e adolescentes avassalam pelo país. A dor, a lágrima de uma criança abusada, a dor de uma mãe, de um pai que olha para uma criança que vai crescendo traumatizada pela violência sexual sofrida por terceiro. E pior é quando essa violência sexual é feita por um pai — lamentou.

O parlamentar destacou o legado da CPI da Pedofilia, da qual ele foi o presidente. Ele criticou a dificuldade enfrentada para que os abusos fossem tratados como crime. O senador disse que o Brasil, na época, não possuía legislação adequada para combater a pedofilia digital, que, segundo ele, foi evidenciada somente após uma operação internacional que revelou abusos praticados no país. Malta ainda ressaltou a importância de leis aprovadas durante a vigência daquela CPI.

— Com quatro meses de CPI da Pedofilia, eu alterei o Estatuto da Criança e do Adolescente no que se refere à infiltração de agentes da polícia na internet, com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Aprovei projeto de lei com a iniciativa de criminalizar a conduta de quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar, registrar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente. Só são possíveis essas operações por causa dessas duas iniciativas — disse.

Malta também fez críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a soltura de criminosos por meio de decisões judiciais, como indultos e audiências de custódia, “colocam abusadores de crianças de volta à sociedade”.

Fonte: Agência Senado


Governo vai concluir entrega de 12 novos prédios para Conselhos Tutelares em 2025.


O Governo do Paraná vai entregar 12 novas sedes de Conselhos Tutelares a diferentes municípios até o começo de 2025. Metade das unidades já estão em funcionamento em Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Jaguariaíva e São Mateus do Sul e as demais estão com obras adiantadas: as unidades de Maringá e Imbituva serão inauguradas em novembro, a de Cornélio Procópio está com 70,76% das obras concluídas, Guarapuava está com 53,20%, Prudentópolis, 68,92%, e Rolândia, 61%.

O investimento na construção de Conselhos Tutelares (CTs) ajuda a fortalecer a rede de proteção de crianças e adolescentes no Estado. Os recursos são do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e as obras são gerenciadas pelas secretarias de Desenvolvimento Social e Família e das Cidades, que coordenam o processo de licitação, contratação e execução. Somados, os projetos representam um investimento de R$ 16,9 milhões.

O primeiro prédio entregue foi em Campo Mourão. A cidade aguardou 32 anos por uma sede própria, com o Conselho Tutelar atuando em prédios alugados. Em Cascavel foram 22 anos de espera, em São Mateus do Sul, 21 anos, em Jaguariaíva, 33 anos, e em Campo Largo, 32 anos.

As novas sedes têm um projeto padrão desenvolvido pela Secretaria de Estado das Cidades. Elas contam com uma área de 223 metros quadrados com recepção, cinco salas de atendimento, sala de uso múltiplo, além de vestiários, sanitários, salas de apoio administrativo e jardim interno.

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Algumas das salas são preparadas para atendimento atendimentos particulares com o uso da chamada escuta qualificada – uma abordagem especializada para ouvir e acolher crianças e adolescentes que estão em situações de vulnerabilidade ou risco, que podem relatar suas experiências sem se sentirem intimidadas ou julgadas.

Além dos recursos financeiros para as obras, o Fundo Estadual para Infância deliberou, por meio do Conselho Estadual da Criança e Adolescente, a destinação de R$ 110 mil para a compra de mobiliário para equipar os novos conselhos tutelares.

Para o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, os espaços fortalecem a garantia de direitos das crianças e adolescentes do Paraná. “Precisamos desmistificar que o Conselho Tutelar é para retirar as crianças de suas famílias. Eles atuam muito antes, são conselheiros, são amigos das famílias. Aqueles que estejam passando por um momento delicado de convivência familiar, com as crianças, adolescentes, que procurem esse local, conversem, enfrentem juntos o problema”, destacou.

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CONSELHOS COM NOVA CONFIGURAÇÃO – Os Conselhos Tutelares estão com nova configuração desde outubro de 2023, quando ocorreu a eleição. O Paraná tem 423 Conselhos Tutelares. De acordo com a legislação, há um conselho para cada grupo de cem mil habitantes, e cada um desses conselhos é composto por cinco conselheiros. Esses representantes são eleitos para mandatos de quatro anos, são remunerados e estão sujeitos a uma avaliação contínua de seu desempenho.

Fonte: Agência Estadual de Notícias


Menores de 16 anos precisam de autorização judicial para viajar desacompanhados.


O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer/RS) reforçou a necessidade de que menores de 16 anos viajando desacompanhados de pais ou responsáveis obtenham autorização judicial, conforme estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A determinação entrou em vigor na última segunda-feira (28/10).

De acordo com um ofício enviado pelo Daer às empresas de ônibus, a medida visa garantir a proteção integral dos direitos da criança e do adolescente. A Lei 13.812/2019 trouxe alterações ao ECA, definindo que crianças são consideradas até 12 anos incompletos, enquanto adolescentes são aqueles entre 12 e 18 anos.

O artigo 83 do ECA estabelece que "nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial". No entanto, essa autorização não é necessária se o menor estiver acompanhado de pais, avós, bisavós ou tios, desde que o parentesco seja comprovado por documentos oficiais.

Para viagens acompanhadas por terceiros, é necessária uma autorização particular, que deve ser preenchida e assinada com firma reconhecida em cartório por um dos pais, guardião ou tutor.

As autorizações judiciais devem ser solicitadas nos Juizados da Infância e da Juventude da cidade de residência da família, e o juiz pode conceder a autorização com validade máxima de até dois anos.

Documentação Necessária
Para viagens intermunicipais, a documentação exigida é a seguinte:

Crianças e adolescentes de até 16 anos incompletos desacompanhados:

  • RG ou certidão de nascimento (original ou cópia autenticada);
  • Autorização judicial.
  • Crianças e adolescentes de até 16 anos incompletos acompanhados por familiares:

  • RG ou certidão de nascimento (original ou cópia autenticada) que comprove o parentesco (avós, tios, bisavós, irmãos maiores de idade).
  • Crianças e adolescentes de até 16 anos incompletos acompanhados por terceiros:

  • RG ou certidão de nascimento (original ou cópia autenticada);
  • Autorização dos pais ou responsáveis, com firma reconhecida em cartório, informando quem acompanha, para onde e por quanto tempo.
  • Adolescentes a partir de 16 anos:
Podem viajar desacompanhados, portando RG ou certidão de nascimento (original ou cópia autenticada).

Observações Importantes

Vale ressaltar que menores de idade não podem viajar sob a tutela de outro menor, mesmo com parentesco direto. É obrigatória a autorização judicial ou o acompanhamento de um responsável maior de idade. O Daer também alerta que passageiros que se apresentarem sozinhos para a compra de mais de um bilhete devem estar cientes das regras estabelecidas pelo ECA, especialmente se um dos passageiros for menor de 16 anos.



terça-feira, 29 de outubro de 2024

Pesquisa: oito em cada 10 adultos apoiam proibir uso de celular em sala de aula.


Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela QuestionPro mostra que oito em cada 10 adultos (80%) acreditam que o uso de celulares nas escolas deve ser proibido. Entre os pais, 82% concordam com essa proibição, também apoiada pela maioria dos entrevistados sem filhos (72%).

A percepção sobre a necessidade da proibição aparece em todas as faixas etárias de adultos, mas no caso de pessoas com 61 anos ou mais o índice é ainda maior: 87% apoiam a restrição.

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“Essa é uma concordância transversal na sociedade, não existe divergência. E essa concordância atravessa gênero, idade, todos os perfis”, explica a gerente de pesquisa quantitativa do Instituto Locomotiva, Gabrielle Selani.

Recentemente, o Ministério da Educação anunciou que está elaborando um projeto de lei para proibir o uso de celulares nas salas de aula. O tema também é debatido na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

O levantamento identificou que 90% dos entrevistados concordam que as crianças de hoje em dia não querem mais brincar na rua por causa do uso do celular ou para assistir TV. Segundo a pesquisa, 69% acreditam que a idade ideal para ter o primeiro celular é a partir dos 13 anos, mas 86% acreditam que os jovens desejam ter um celular antes dessa idade.

“Está clara a concordância sobre a proibição do uso de celulares nas escolas, mas, além disso, é preciso monitorar o tempo e o conteúdo em si. É preciso estar atento também sobre o que acontece fora do muro das escolas”, diz Gabrielle.

Entre os efeitos negativos do uso de celular na infância, segundo os entrevistados, estão vício em tecnologia, aumento da ansiedade e depressão, problemas de sono, desempenho escolar prejudicado, dificuldades nas relações sociais e exposição ao cyberbullying.

A pesquisa realizou 1.491 entrevistas em todo o país, no período de 24 de junho a 8 de julho, abrangendo diversas regiões e perfis socioeconômicos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Para a gerente de pesquisa do Instituto Locomotiva, a pesquisa pode contribuir para a elaboração de legislações inclusivas sobre o tema.

“A pesquisa ouviu a sociedade como um todo, pois é preciso universalizar o assunto. Essa é uma questão que vai afetar toda a sociedade, todos vamos sentir os impactos do uso sem controle das telas”.

Fonte: Agência Brasil



Prefeito Fábio Aragão destaca parceria com Raquel Lyra e comenta eleição de sucessor.


O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PSD), destacou a importância da parceria com o governador de Raquel Lyra em entrevista ao Portal da Prefeitura. O gestor ressaltou que a colaboração já traz benefícios para o município, especialmente com o avanço das obras da BR-104, uma rodovia essencial para o comércio local, conectando compradores de várias partes do Brasil à cidade, conhecido como um dos principais polos de fabricação de Pernambucano.

“Santa Cruz já está sendo contemplada com a conclusão da duplicação da BR-104, uma obra que é fundamental para nossa economia, pois facilita o acesso dos clientes à cidade. Além disso, estamos otimistas com o possível anúncio da duplicação da PE-160 , que liga Santa Cruz à Paraíba, passando por Jataúba”, afirmou o prefeito, destacando a relevância dessa infraestrutura.

O gestor também comentou sobre seu vice-prefeito, Helinho Aragão, que foi eleito como seu sucessor com uma vitória expressiva nas urnas.

“Helinho conquistou a maior margem de votos da história de Santa Cruz do Capibaribe, um reflexo da confiança da população no trabalho que realizamos. Temos certeza de que ele continuará o legado que construímos, com uma gestão honesta e comprometida com as transformações realizadas para o desenvolvimento da cidade”, declarou o prefeito.

Fonte: Portal de Prefeitura

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Ministra de Lula é acusada de cometer RACISMO e ASSÉDIO MORAL.


A Controladoria Geral da União (CGU) está conduzindo uma investigação para apurar denúncias de assédio moral e racismo dentro do Ministério das Mulheres do Governo Lula, comandado por Cida Gonçalves. As acusações, reveladas pelo portal Alma Preta, foram feitas por servidoras e ex-funcionárias da pasta, que relataram sob anonimato um ambiente de trabalho marcado por perseguição e discriminação, especialmente contra mulheres negras.

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Entre as pessoas afetadas pelas denúncias está Carmen Foro, ex-titular da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (SENATP), que, segundo os relatos, teria sido alvo de assédio moral e pressões excessivas por parte da ministra.

Carmen Foro foi exonerada em agosto de 2024, enquanto estava afastada por questões de saúde mental, supostamente desencadeadas pelas condições enfrentadas no ambiente de trabalho. Servidoras afirmaram que o clima dentro da pasta havia se tornado insustentável, levando ao adoecimento de várias funcionárias e a uma série de exonerações e pedidos de afastamento, reflexo de crises de ansiedade e burnout.

Um ponto central das investigações são as alegações de que a ministra Cida Gonçalves teria criado um clima de instabilidade na pasta. Em uma gravação de uma reunião interna, realizada logo após a demissão de Carmen Foro, a ministra teria criticado diretamente a ex-secretária, insinuando que seu foco estava voltado para as eleições no estado do Pará, em 2026, e não para as suas funções no ministério. Além disso, a ministra teria ameaçado exonerar outras integrantes da equipe de Carmen, dependendo da avaliação sobre a nova liderança na secretaria.

Outro episódio que tem chamado atenção no inquérito envolve uma suposta fala de Maria Helena Guarezi, que teria feito um comentário interpretado como racista sobre o cabelo crespo de Carmen Foro durante uma reunião. Segundo relatos, a ministra Cida Gonçalves teria sido informada sobre o incidente, mas não tomou nenhuma atitude para lidar com a questão.

Em resposta às denúncias, o Ministério das Mulheres divulgou uma nota oficial na qual afirma que não recebeu denúncias formais de assédio moral até o momento. A pasta informou que tem realizado oficinas internas para conscientizar e lidar com possíveis casos de assédio e que seu Programa e Plano de Integridade estão em fase final de implementação, seguindo as orientações da CGU. A ministra Cida Gonçalves ainda não se pronunciou diretamente sobre as acusações, mas a investigação segue em andamento, com a expectativa de que novos detalhes sejam revelados à medida que o inquérito avança.

Fonte: Portal de Prefeitura



Pernambuco inaugura 1ª fábrica para confecção de fardamentos para presos dentro de penitenciária.


A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização inaugurou, na manhã da sexta-feira, 26 de outubro, a primeira unidade fabril, onde serão confeccionados fardamentos para detentos de todo o sistema penitenciário do Estado. A fábrica, uma iniciativa inédita do Governo de Pernambuco, está instalada na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste do Estado.

A expectativa de produção anual é de 280 mil peças (camisas, bermudas e calças) para os 25 estabelecimentos penais, incluindo a nova unidade Policial Penal Leonardo Lago, localizada na Região Metropolitana do Recife. A fábrica ocupa uma área de cerca de 130m² e vai empregar 40 pessoas privadas de liberdade (PPLs). Os equipamentos foram doados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN). São 29 máquinas de costura, quatro máquinas de corte e mesa de corte.

O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Paulo Paes, falou sobre a importância da unidade.

“Estamos atendendo a uma meta do Juntos pela Segurança em que a SEAP pactuou o aumento para 40% de presos trabalhando ou estudando até 2026, meta essa que já alcançamos e vamos chegar em 2026 com 62%. O papel fundamental da SEAP é a ressocialização, queremos devolver essas pessoas privadas de liberdade melhores para a sociedade, e o trabalho e o estudo são os melhores caminhos”, informou Paes. O gestor informou ainda que até junho de 2025 todos os detentos do regime fechado e semiaberto estarão fardados.  

A mão de obra das PPLs está presente também na reforma do espaço onde contou com o trabalho de 20 detentos.

“É importante que as pessoas que cumprem pena na PJPS entendam que a criação da fábrica é uma oportunidade para que possam voltar para a sociedade com outro pensamento. É para isso que fomentamos cada vez mais as capacitações, estudo e trabalho”, destacou o gerente da PJPS, Romero Timóteo.

Bruno Serafim, 28 anos, há três na PJPS, fala sobre a oportunidade.

“Agradeço a todos por nos valorizar e acreditar que a gente tem jeito. Costumo dizer que a gente erra, mas é com os nossos erros que a gente aprende a consertar. Chegou o momento de escolher as coisas certas”, afirmou o detento.

Os concessionados vão trabalhar das 8h às 17h, com intervalo para almoço. Todos são remunerados e têm direito à remição de pena.

Inauguração

Estiveram presentes na cerimônia de inauguração, na manhã desta sexta-feira, o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Paulo Paes; o gerente da PJPS, Romero Timóteo; o secretário-executivo de Coordenação e Gestão da SEAP, Horácio Pita; a juíza da 3ª Vara de Execuções Penais, Lorena Junqueira; a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino; e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB\Caruaru), Gerência Regional de Educação (GRE/Caruaru), Fusam/Caruaru e Senac. Prestigiaram também a cerimônia gestores da SEAP e gerentes de unidades prisionais.      

Fonte: Portal de Prefeitura

domingo, 27 de outubro de 2024

Empresário Alan César Lança Livro "Superando as Esquinas da Vida" em Santa Cruz do Capibaribe.


Na próxima terça-feira 29 de outubro, a CDL de Santa Cruz do Capibaribe será o palco do lançamento do livro "Superando as Esquinas da Vida", do empresário Alan César. Publicado pela Editora Savi, a obra promete inspirar e motivar os leitores a enfrentarem os desafios da vida com resiliência e determinação.
Alan César, conhecido por sua trajetória de sucesso no mundo dos negócios, utiliza sua experiência pessoal e profissional para compartilhar lições valiosas que podem ser aplicadas no dia a dia.

O evento de lançamento está programado para começar às 18h e contará com a presença de amigos, familiares e admiradores do autor, que terão a oportunidade de conhecer mais sobre a obra. 

Estou muito animado para compartilhar minha história e espero que meu livro sirva de inspiração para muitas pessoas, declarou Alan César.

Os interessados em participar do lançamento e adquirir um exemplar do livro "Superando as Esquinas da Vida" são convidados a comparecer à CDL de Santa Cruz do Capibaribe. Será uma noite de celebração da literatura e da superação, com a certeza de que cada esquina da vida pode ser superada com coragem e perseverança.

Fonte: Blog do Marcio Felipe

Homem é preso suspeito de estuprar adolescente de 13 anos após oferecer carona.


Um homem foi denunciado e preso por suspeita de estuprar uma adolescente de 13 anos em Bom Jesus da Lapa, no oeste da Bahia. O suspeito passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (24), e será encaminhado ao Presídio de Brumado.

O caso foi denunciado à polícia em setembro pelo Conselho Tutelar do município e, desde então, os agentes de segurança vinham colhendo provas para pedir a prisão do suspeito.

Segundo a Polícia Civil, a adolescente possui diagnóstico de transtornos psicológicos e o suspeito teria oferecido carona à garota com o pretexto de levá-la ao Centro de Atenção Psicossocial da cidade (CAPS). O homem colocou a jovem dentro do carro e, no caminho, abusou sexualmente dela.

A polícia encontrou imagens do suspeito saindo do local com a menor e, em seguida, deixando a adolescente no destino, que seria o CAPS. A menina foi submetida a exame pericial, que comprovou a violência sexual.

Ela está sob os cuidados do Conselho Tutelar e da equipe de Assistência Social de Bom Jesus da Lapa. O homem não teve o nome divulgado.

Fonte: G1


sábado, 26 de outubro de 2024

Homem é preso por importunação sexual contra adolescente de 14 anos.


Um homem foi preso nessa quinta-feira (24) após ser imobilizado pelo pai de uma adolescente de 14 anos, ao descobrir que a vítima estava sendo importunada sexualmente por ele em Olho d’Água das Flores, interior de Alagoas.

Segundo informações do 7° Batalhão da Polícia Militar (PM), a mãe da vítima afirmou que encontrou imagens e conversas de conteúdo íntimo no celular da adolescente.

Conforme o relato, o suspeito insistiu que a adolescente enviasse nudes para ele. O homem ainda queria marcar um encontro com a menor perto de sua casa.

Os militares encontraram o suspeito imobilizado pelo pai da vítima. O homem foi conduzido até a Delegacia Regional de Delmiro Gouveia. O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e o delegado tipificou o caso como importunação sexual.

Fonte: Tribuna Hoje


A cada dia 196 crianças e adolescentes são hospitalizados após sofrerem violência.


Um levantamento divulgado nesta semana pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revela que, diariamente, cerca de 196 crianças e adolescentes dão entrada em unidades de saúde do País após sofrerem algum tipo de violência.

Segundo os pesquisadores, foram registradas 71.598 internações envolvendo pessoas de 0 a 19 anos ao longo de 2023 — isso considerando apenas os casos nos quais houve intervenção médica e internação de 24 horas ou mais, que costumam ser mais graves.

Desse total, mais de 3 mil notificações envolveram bebês com menos de um ano e 8.370 foram relacionadas a crianças de 5 a 9 anos.

Os adolescentes de 15 a 19 anos foram as principais vítimas, com 35.851 notificações (50%) no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, base de registros usada no estudo.

Sinais da violência

Presidente da SBP, o médico Clóvis Francisco Constantino indica que as agressões durante a infância são, na maioria das vezes, físicas. Já entre adolescentes e jovens prevalece a violência sexual.

As agressões que vitimam os mais velhos podem ser confirmadas com a ajuda de relatos, enquanto, nas crianças mais novas, a violência é percebida principalmente confrontando a lesão com a história informada pelos cuidadores, diz Constantino. “Às vezes, os pais chegam no pronto-socorro dizendo que o bebê rolou da cama e caiu, mas ele tem muitos traumas em várias regiões do corpo que seriam incompatíveis com uma queda da cama”, exemplifica.

Além disso, mesmo que os ferimentos estejam concentrados em uma região, com exames é possível perceber feridas mais antigas, em processo de cicatrização, o que pode sinalizar agressões frequentes.

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Nessas situações, o profissional de saúde tem o dever de informar as autoridades, especialmente o Conselho Tutelar, para que este possa examinar a vivência familiar e se o lar é seguro para a criança. “Tanto a recomendação do Ministério da Saúde quanto o Estatuto da Criança e do Adolescente colocam ser dever legal relatar a simples suspeita, mesmo que ainda não haja a constatação, de sinais e indícios de agressões sexuais ou físicas”, afirma.

Subnotificação dos casos

Ainda assim, o pediatra crê que os números diários sejam maiores, visto que foram analisadas apenas notificações provenientes de hospitais e prontos-socorros. “Infelizmente, temos lugares mais remotos e com pouco acesso à saúde, o que dificulta essa notificação dos médicos, por exemplo.”

Para o especialista, o contingente populacional de São Paulo pode ser um dos motivos para o Estado figurar no ponto mais alto do ranking, com 17.278 internações (24% do total), uma média de 47 casos por dia.

Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 12% das ocorrências (média de 23,5 registros por dia), e Rio de Janeiro, com 10% (cerca de 21 casos por dia).

Na outra ponta, os quatro Estados com menor número de notificações são da região Norte. Amapá, Roraima, Rondônia e Acre, juntos, somaram 1.317 notificações no ano passado (média de 3,6 casos por dia).

“Essa queda na região Norte pode estar relacionada tanto à dificuldade de acesso aos serviços de saúde quanto à ausência de mecanismos eficazes de denúncia”, aponta o presidente da SBP. O Pará (2.357 notificações) e o Amazonas (1.398) ficaram, respectivamente, em 9º e em 14º lugar.

Na região Sul, o Paraná se destacou com 7.266 casos. A Bahia teve o maior número do Nordeste, com 3.496 ocorrências, e Goiás, do Centro-Oeste, com 2.533. Neste último Estado, 70% dos casos ocorreram entre vítimas de 10 a 19 anos.

Agressões dentro de casa

Para tentar reduzir a subnotificação, foi lançado em setembro, na Universidade São Paulo (USP), o projeto Laboratório de Violência, Vulnerabilidade e Saúde (LVVH). A ideia é detectar casos suspeitos e não notificados cruzando dados de diferentes bases, incluindo o Sinan e o Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde (Siga).

“Será um trabalho de inteligência sobre os bancos de dados decorrentes dos registros da Saúde, Assistência Social e do sistema de Segurança, quando possível”, diz Linamara Rizzo Battistella, professora titular da USP e pesquisadora responsável pelo laboratório.


Outra expectativa do grupo é dar visibilidade ao tema para que este deixe de ser tabu nas famílias, onde ocorre a maioria dos casos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que, apenas no primeiro semestre de 2021, o Disque 100 recebeu 50.098 denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Desse total, 40.822 casos (81%) ocorreram dentro da casa da vítima e a mãe foi a principal violadora, com 15.285 denúncias. Em seguida, vieram o pai, com 5.861; padrasto/madrasta, com 2.664; e outros familiares, com 1.636 registros.

“A violência tem um caráter familiar e social muito importante, então o conjunto dos dados dos parentes, traços socioeconômicos, culturais e escolares que vão nos ajudar a prever o risco dessa criança estar submetida a qualquer nível de violência, mas sobretudo à sexual”, afirma a professora.

Como denunciar a violência contra crianças e adolescentes

  • Em contato com a Polícia Miliar pelo 190;
  • Pelo Disque 100, que recebe denúncias anônimas de violação de direitos humanos;
  • Via Conselho Tutelar, órgão encarregado por zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. No município de São Paulo, são 52 Conselhos, distribuídos pelas cinco regiões. Veja aqui a lista com os endereços e telefones;
  • Em delegacias.
Fonte: Estadão


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Trabalho infantil tem redução de 14,6% desde 2016 no Brasil, aponta IBGE


O número de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil chegou a 1,607 milhão em 2023, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira, 18 de outubro. O contingente é 14,6% inferior ao registrado em 2022 (1,881 milhão) e o menor da série histórica da pesquisa, iniciada em 2016.

O IBGE define o trabalho infantil como aquele considerado perigoso e prejudicial para a saúde e desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças e que interfere na sua escolarização. A legislação brasileira proíbe que crianças até 13 anos trabalhem, em qualquer circunstância.

Adolescentes de 14 e 15 anos só podem trabalhar na condição de aprendiz. Já aqueles com 16 e 17 anos podem ter empregos com carteira assinada, mas desde que não sejam em atividades insalubres, perigosas ou em horário noturno. Qualquer situação que fuja a essas regras é considerada trabalho infantil.

De acordo com o IBGE, de 2016 a 2019, o trabalho infantil apresentou quedas anuais, passando de 2,112 milhões no primeiro ano da série histórica para 1,758 milhão em 2019.

Depois de dois anos sem realizar pesquisas, devido à pandemia de covid-19, o IBGE constatou que, em 2022, o indicador havia subido pela primeira vez (7% em relação a 2019).

O pesquisador do IBGE Gustavo Fontes disse que a pandemia pode ter influenciado o aumento, mas sem os dados de 2020 e 2021, é difícil fazer uma correlação entre a pandemia de covid-19 e a piora do dado em 2022.

Em 2023, o dado voltou a melhorar devido a fatores como a melhora da renda domiciliar.

“O ano 2023 foi bastante favorável para o mercado de trabalho. Teve um ganho importante na renda domiciliar per capita. Também houve um aumento importante do rendimento médio e do total de domicílios cobertos pelo Bolsa Família. Também pode ter efeitos de políticas públicas voltadas para essa meta de eliminação do trabalho infantil”, afirmou Fontes.

Recortes
O percentual de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil representa 4,2% do total de pessoas nessa faixa etária. Em 2022, a parcela chegou a 4,9%.

O total de crianças de 5 a 13 anos submetidas a trabalho infantil era 346 mil em 2023, enquanto aqueles com 14 e 15 anos chegou a 366 mil. O maior contingente era de adolescentes de 16 e 17 anos (895 mil).

De acordo com o IBGE, a incidência do trabalho infantil cresce com a idade: em 2023 1,3% das crianças de 5 a 13 anos de idade estavam em situação de trabalho; 6,2% enfrentavam essa situação no grupo de 14 e 15 anos; e 14,6% entre os adolescentes de 16 e 17 anos.

Do total de crianças e adolescentes envolvidos em trabalho infantil, 1,182 milhão estavam envolvidas em atividades econômicas, ou seja, para geração de renda. As outras 425 mil trabalhavam apenas para o autoconsumo, ou seja, a produção de bens para uso dos moradores do domicílio ou de parentes não moradores, como criação de animais, pesca e agricultura.

A região Norte concentrava a maior proporção de crianças e adolescentes em trabalho infantil (6,9%), seguida pelo Centro-Oeste (4,6%) e Nordeste (4,5%). Sudeste (3,3%) e Sul (3,7%) tinham as menores proporções.

Em números absolutos, o Nordeste tinha o maior contingente em trabalho infantil (506 mil). O Sul tinha o menor número (193 mil) e também apresentou a maior queda em relação a 2022 (-28,8%).

Trabalho perigoso
A pesquisa do IBGE também constatou que, dos 1,607 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, 586 mil desempenhavam atividades com riscos para a saúde ou para a segurança. O dado revela queda de 22,5% em relação a 2022 (756 mil)

Esse indicador também atingiu o menor patamar da série iniciada em 2016. Foram consideradas de risco aquelas atividades elencadas na Lista de Piores Formas de Trabalho Infantil, conhecida como Lista TIP, segundo o Decreto 6.481/2008.

Entre as vítimas nesta situação no ano passado, 84 mil tinham de 5 a 13 anos e 153 mil tinha 14 e 15 anos. Os outros 349 mil tinham 16 e 17 anos. De acordo com o IBGE, a maioria era homens (76,4%) e pessoas de cor preta ou parda (67,5%).

Em 2023, o trabalho perigoso era exercido por 65,7% das crianças de 5 a 13 anos de idade que realizavam atividades econômicas e por 55,7% dos adolescentes de 14 e 15 anos que faziam esse tipo de atividade. Entre aqueles de 16 e 17 anos, o percentual chegou a 34,1%.

Tempo gasto
Segundo a Pnad, 20,6% das crianças e adolescentes envolvidas no trabalho infantil estavam submetidas a essa situação por 40 horas ou mais por semana. O maior percentual foi encontrado na faixa etária mais velha (16 e 17 anos): 31,1%.

Entre os jovens com 14 e 15 anos, essa parcela chegava a 14,1% e, entre os mais novos (5 a 13 anos) o índice era de 0,4%.

Entre as crianças de 5 a 13 anos, o IBGE constatou que o trabalho infantil não chegava a comprometer a frequência escolar, uma vez que aquelas sujeitas a esse tipo de atividade tinha taxa de frequência de 99,6%, superior à média dessa população (99%).

“Só que a gente observa que, à medida que a idade avança, há um maior comprometimento da frequência escolar”, destaca Fontes.

A pesquisa verificou que a taxa de frequência escolar entre os adolescentes de 14 e 15 anos em situação de trabalho infantil era de 94% (ante 98,3% da população geral nessa faixa), e entre aqueles de 16 e 17 anos caía para 81,8% (ante 90% da média da faixa etária).

Sexo e raça
Os dados da Pnad mostram ainda que em 2023 o trabalho infantil afetava crianças e adolescentes de forma diferente, dependendo do sexo e da cor ou raça.

Pretos ou pardos respondiam por 65,2% daqueles em situação de trabalho infantil, percentual que supera a parcela deste grupo de cor ou raça na população total de 5 a 17 anos no país (59,3%).

Os meninos eram 63,8% dos trabalhadores infantis, enquanto sua proporção na população total desta faixa etária é de apenas 51,2%.

Rendimento
Parte das crianças e adolescentes em trabalho infantil atuavam no comércio e reparação de veículos (26,7%) ou na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (21,6%).

A média de rendimento mensal de crianças e adolescentes envolvidos no trabalho infantil era de R$ 771, abaixo da média de trabalhadores dessa faixa etária que não estavam nessa situação (R$ 1.074). Para aqueles submetidos ao trabalho infantil perigoso, a média de rendimento era ainda menor (R$ 735).

Foram encontradas também diferenças de sexo e cor ou raça mesmo entre aqueles em situação de trabalho infantil. Enquanto a renda para brancos era de R$ 875, para os pretos e pardos, era de R$ 707. Para os meninos, a média era de R$ 815, acima dos R$ 695 recebidos pelas meninas.

Do total de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, 3,7% realizavam atividades econômicas (1,427 milhão). Entre crianças e adolescentes residindo em domicílios beneficiados pelo programa de transferência de renda Bolsa Família, a prevalência era um pouco menor: 3,4% delas (ou 466 mil) realizavam atividades econômicas.

Em relação aos afazeres domésticos, as crianças e adolescentes que trabalhavam em atividades econômicas estavam mais envolvidos nessas tarefas (75,5%) do que aqueles que não trabalhavam (51,7%).

O trabalho em atividades econômicas não eximia crianças e adolescentes dos afazeres domésticos. Na verdade, a proporção dos envolvidos em afazeres domésticos era maior entre os que trabalhavam (75,5%) do que entre os que não realizavam nenhuma atividade econômica (51,7%).

Fonte: Agência Brasil