A facção criminosa PCC investiu 550 mil dólares, aproximadamente R$ 2,9 milhões, para criar o plano contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O valor é referente a toda a estrutura montada para atentar contra o ex-juiz da Lava Jato.
Neste valor estão inclusos os gastos com chácaras, veículos blindados e armas. A apuração dos valores foi feita pelo UOL.
A Operação Sequaz foi deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira, 22 de março, cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Os agentes conseguiram desarticular um esquema que tinha como objetivo realizar ataques contra servidores públicos e autoridades.
PCC seguiu família de Moro
Investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que integrantes do PCC já haviam dado início à execução do plano para sequestrar e matar o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador e chegaram a seguir a família do ex-juiz desde, pelo menos, janeiro deste ano. Devido ao risco de atentado, Sergio Moro e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar do Paraná.
Moro disse, por meio das redes sociais, que o plano do PCC era matar toda a sua família. Além da PM, ele recebeu reforço na segurança da Polícia Legislativa.
O PCC é facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.
Fonte: Portal de Prefeitura
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