terça-feira, 18 de novembro de 2025

Conselho Tutelar acolhe seis crianças de creche clandestina.


O Conselho Tutelar de Batayporã, juntamente com a Vigilância Sanitária Municipal, acionou a Polícia Civil após identificar o funcionamento de uma creche clandestina no bairro Benedito Schaefer.

A creche já estava sendo investigada pelo funcionamento irregular e havia sido interditada anteriormente pela Vigilância Sanitária.

Após a denúncia, a Polícia Civil foi até o local na manhã desta segunda-feira (17) e seis crianças foram encontradas sob os cuidados de uma mulher de 49 anos.

O Conselho Tutelar acolheu as crianças e a mulher, que não havia cumprido a ordem de suspensão da creche, foi conduzida à Delegacia, onde prestou esclarecimentos e assinou Termo de Compromisso e Liberação.

Foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, para impedir que a mulher volte a exercer atividades de creche, mesmo de forma informal. O Ministério Público emitiu parecer favorável e a solicitação aguarda decisão judicial.

Fonte: Correio do Estado


PM encaminha menor à Delegacia por se passar por outro aluno em colégio.


Um adolescente de 17 anos foi encaminhado pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) da Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil na noite desta segunda-feira (17).

Conforme a PM, há cerca de três semanas o menor estaria se passando por outro aluno no Colégio Estadual do Bairro Santa Cruz, o que segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), configura ato infracional análogo ao crime de falsidade ideológica.

Hoje, ao ser questionado por servidores ele confirmou que estava se passando por outro estudante. O motivo do ato e quem seria o outro aluno não foram repassados.

O caso foi encaminhado à Delegacia, onde as medidas cabíveis seriam tomadas.

Fonte: CGN


segunda-feira, 17 de novembro de 2025

CCJ aprova programa de atendimento integral a crianças e adolescentes vítimas de violência.


Na reunião desta segunda-feira (17), a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 451/2025, de autoria da vereadora Jailma Carvalho (PSB). A proposta cria o Programa Municipal de Atendimento Integral a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, com foco em oferecer acolhimento humanizado, seguro e interdisciplinar a crianças e adolescentes que tenham sido vítimas ou testemunhas de violência.

Entre os objetivos do Programa estão: fortalecer a rede de proteção e atendimento; garantir ambientes adequados para acolhimento, escuta e acompanhamento especializado; minimizar os impactos psicológicos e sociais decorrentes das agressões; desenvolver ações educativas e preventivas contra todas as formas de violência; e apoiar famílias e responsáveis, contribuindo para fortalecer vínculos e evitar a reincidência.

A iniciativa segue princípios como a prioridade absoluta de crianças e adolescentes, conforme previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Também estabelece diretrizes baseadas na proteção integral, atendimento humanizado, articulação intersetorial entre diversas áreas, saúde, educação, assistência social, segurança pública e sistema de Justiça, e prevenção da revitimização, com uso de escuta especializada e depoimento especial, conforme a Lei Federal 13.431/2017 e o Decreto 9.603/2018. O Programa ainda prevê participação da sociedade civil na rede de proteção e a produção de dados para embasar políticas públicas.

Fonte: Parlamento PB


Conselho Tutelar de Itapissuma fiscaliza climatização e manutenção da EREM Eurídice Cadaval.


O Conselho Tutelar de Itapissuma realizou, nesta semana, uma visita técnica à EREM Eurídice Cadaval, escola estadual localizada no município, com o objetivo de acompanhar e fiscalizar as intervenções realizadas pela Secretaria de Educação do Estado referentes à manutenção estrutural e climatização das salas de aula.
A ação faz parte do acompanhamento solicitado por meio de Procedimento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da Promotoria de Justiça de Itapissuma, após demanda apresentada pelo próprio Conselho, que reivindicou a climatização integral dos ambientes escolares.

Climatização concluída em todas as salas de aula

Durante a vistoria, os conselheiros puderam constatar que a climatização determinada pelo MPPE foi efetivamente realizada. Todas as salas de aula já contam com dois aparelhos de ar-condicionado e quatro ventiladores, todos novos e devidamente instalados, proporcionando um ambiente mais adequado ao processo de ensino-aprendizagem.

A equipe também observou que os equipamentos estão funcionando de maneira satisfatória, garantindo conforto térmico para estudantes e profissionais da educação, especialmente em períodos de maior calor.

Inconsistência ainda identificada

Apesar dos avanços, um ponto de atenção ainda permanece: a falta de vedação adequada em alguns vasculhantes das salas.
Essas frestas permitem a saída do ar refrigerado, o que pode comprometer o desempenho dos aparelhos, elevar o consumo de energia e reduzir a vida útil dos equipamentos. O Conselho destacou essa pendência como uma adequação necessária para que a climatização alcance sua eficiência máxima.

Presenças na vistoria

A visita contou com a presença dos conselheiros tutelares Rosa Maria (Rosinha), Lucineide Duarte (Ninha Duarte), Willames de Morais (Ai) e Thiago Lopes (Thiaguinho). A equipe foi acompanhada pela servidora Sandra, que apoiou o processo de verificação e registro das informações.

Compromisso com a garantia de direitos

O Conselho Tutelar reforça que a iniciativa integra o compromisso permanente com a proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes, assegurando que o ambiente escolar ofereça condições adequadas, seguras e humanizadas para o desenvolvimento dos estudantes.

A fiscalização continuará até que todas as recomendações sejam plenamente atendidas, incluindo a correção das pendências estruturais observadas.


domingo, 16 de novembro de 2025

Homem é preso em AL por se masturbar e beijar bebê que seria o próprio filho, diz PM.


Um homem foi preso em flagrante na tarde dessa quarta-feira (12) por abuso sexual de um bebê de aproximadamente 1 ano e seis meses no município de Feira Grande , no Agreste de Alagoas. A polícia suspeita que o autor seja o pai da vítima. A identidade dele não foi divulgada.

Durante a abordagem, a polícia encontrou no celular do homem vídeos de abuso sexual contra a criança: nas imagens, foi possível identificar o indivíduo manipulando os órgãos genitais dele e do bebê, masturbando-se e beijando-o na boca, e vídeo de compartilhamento do crime com terceiros.

Conforme o 3° Batalhão da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), a prisão do suspeito se deu durante patrulhamento no povoado Massapê, zona rural da cidade, quando a guarnição presenciou dois homens em uma motocicleta, momento em que um deles demonstrou nervosismo com a presença policial na região, olhando para trás diversas vezes.

A postura dele chamou a atenção da polícia que abordou os suspeitos e verificou o celular de um deles que alegava ser agricultor e que no aparelho telefônico havia vídeos que comprovariam sua informação.

Ao checar o celular, os policiais encontraram os vídeos do abuso sexual cometido pelo autor contra a criança.

Diante dos fatos, a guarnição conduziu o indivíduo ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da cidade de Feira Grande, para que o delegado responsável ficasse ciente dos fatos e dar encaminhamento aos procedimentos cabíveis, onde o autor foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.

A equipe policial também acionou o Conselho Tutelar local para dar conhecimento aos fatos. O g1 entrou em contato com o órgão, que informou por se tratar de um menor de idade, o caso corre em segredo de justiça.

Fonte: G1


Manual de Atendimento a Pessoas do Transtorno do Espectro Autista (TEA).


O Manual de atendimento a pessoas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é um guia fundamental que visa assegurar o pleno exercício dos direitos das pessoas autistas em condição de igualdade no sistema de justiça.

O documento que pode ser acessado através do link, respaldado na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adota o modelo biopsicossocial, focando na remoção de barreiras e não na "adequação da pessoa". Foi elaborado com a participação direta de pessoas autistas e neurodiversas, refletindo o lema "nada sobre nós sem nós".

Principais Pontos do Manual:

O que é Autismo?

O TEA é uma condição neurobiológica que resulta em formas singulares de perceber e interagir com o mundo.

É um espectro devido à ampla variedade de características, habilidades e níveis de suporte que cada pessoa pode apresentar.

A deficiência reside na interação entre impedimentos (como alterações sensoriais, padrões repetitivos e questões de comunicação/interação social) e barreiras.

Barreiras Enfrentadas: O manual lista as barreiras, conforme a Lei Brasileira de Inclusão (LBI):

Atitudinais (pessoais e institucionais): Atitudes ou comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social.

Na Comunicação e Informação: Entraves que dificultam a expressão ou o recebimento de mensagens, como a falta de meios alternativos de comunicação para autistas não-orais.

Arquitetônicas: Condições em edifícios e espaços que geram desconfortos sensoriais (acústico, luminoso, etc.).

Interpretação Equivocada de Sinais Comunicacionais: Ressalta o risco de interpretar incorretamente a linguagem corporal, entonação neutra ou o discurso literal do autista em contextos jurídicos, o que exige a interpretação dentro do seu contexto neurológico.

Situações Adversas (Crises): Crises (como meltdown ou shutdown) são respostas neurológicas à sobrecarga sensorial e exigem acolhimento, não repreensão. Durante uma crise, deve-se propiciar um ambiente seguro e calmo, remover ou atenuar o estímulo desagradável, e evitar dar instruções para "acalmar".

Atendimento Prioritário: É um direito que visa diminuir o tempo de exposição a excesso de estímulos sensoriais, prevenindo ou minorando crises. Medidas incluem prioridade na designação de audiências e agendamento dos atos processuais para os primeiros horários.

Acessibilidade e Adaptações Razoáveis: A acessibilidade é um direito que garante a participação plena. Quando o desenho universal não for possível, devem ser adotadas adaptações razoáveis.

Exemplos de Adaptações Processuais: Prestar informações claras e objetivas (evitando ironia e linguagem figurada) , permitir que a pessoa indique as adaptações necessárias , possibilitar pausas e intervalos , permitir o uso de fones abafadores de ruído (stimtoys) e flexibilizar vestimentas.

Capacitismo: É a discriminação contra a pessoa em razão da deficiência e é crime. Inclui a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.


quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Brasil atualiza protocolo para proteção integral de crianças e adolescentes em situações de desastres.


O Governo Federal lançou nesta quarta-feira (12/11) a versão revisada do Protocolo Nacional para a Proteção Integral a Crianças e Adolescentes em Situação de Riscos e Desastres, em evento realizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), no Pavilhão das Nações Unidas, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA).

O documento, atualizado com apoio técnico do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), amplia as diretrizes estabelecidas desde sua primeira publicação, em 2012, incorporando aprendizados de emergências recentes e alinhando o Brasil a compromissos internacionais, como a Declaração Intergovernamental sobre Crianças, Adolescentes, Jovens e Mudanças Climáticas (2025).

A nova versão define orientações concretas para que União, estados e municípios atuem de forma articulada na prevenção, resposta e recuperação de desastres, com foco na proteção integral dos direitos de meninas e meninos.

Em seu discurso, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, destacou a importância de fortalecer a atuação do Estado na proteção de grupos mais vulneráveis:

“A gente sabe que, em momentos de grandes desastres, as populações mais vulneráveis são as que mais sofrem. Então, precisamos pensar nas pessoas com deficiência, nas crianças, nas mulheres, nas pessoas idosas. É com esse olhar que precisamos avançar”, destacou.

A ministra enfatizou que a atualização do protocolo reforça o compromisso do Brasil com a proteção integral de crianças e adolescentes: “Porque responde à prioridade absoluta que a nossa Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente coloca para o nosso país. É nossa responsabilidade, sobre quaisquer circunstâncias, garantir a primazia, a prioridade para as crianças e adolescentes”.

A solenidade também contou com a presença do representante do Unicef no Brasil, Joaquin González-Alemán, do ator Lázaro Ramos, de membros do Comitê de Participação de Adolescentes (CPA), além de autoridades dos ministérios parceiros, da sociedade civil e de organismos internacionais.

A revisão do protocolo foi coordenada pelo MDHC, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), além da colaboração de outros órgãos do governo federal.

Para o representante do Unicef no Brasil, Joaquin González-Alemán, o protocolo revisado “é um instrumento concreto que transforma a agenda de proteção da infância em ação pública integrada, assegurando que os direitos de cada menina e cada menino sejam preservados mesmo nas emergências”.

Ele ressaltou ainda que o Brasil vem se consolidando como referência na construção de políticas públicas que articulam direitos da infância e ação climática, reforçando o papel do país no enfrentamento global à crise climática.

Em julho deste ano, o Brasil foi o 66º país a aderir à Declaração sobre Crianças, Jovens e Mudanças Climáticas, que prevê a priorização de crianças e adolescentes na resposta climática. A assinatura foi realizada pela ministra Macaé Evaristo, durante evento de celebração dos 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a participação do Unicef.

Ações e articulação durante a COP 30
Ainda nesta quarta-feira (12), a ministra cumpriu uma série de agendas sobre direitos humanos e justiça climática no contexto da conferência. Pela manhã, integrou o evento de Alto Nível “Proteger Quem Protege”, ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, da secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Élida Lauris, e de autoridades internacionais como Ilze Brands Kehris, subsecretária-geral das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e Michel Forst, defensor de direitos humanos da ONU.

Macaé também participou do painel “Desafios para a Proteção Ambiental na Democracia”, no Pavilhão Espanha, ao lado da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, e de outras lideranças internacionais.

A programação incluiu ainda o lançamento do Guia de Salvaguarda , no Pavilhão Brasil, com a presença da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Na ocasião, a ministra destacou a relevância do material: “Esse guia é para todo mundo, para a sociedade civil, mas especialmente para os governos municipais, estaduais e para nós, que estamos no governo federal. Ele nos orienta na ação em casos de grandes tragédias climáticas, ajudando a construir respostas imediatas, de médio e de longo prazo, sempre priorizando os públicos mais vulneráveis: as crianças, as pessoas com deficiência, as populações indígenas, quilombolas e a população em situação de rua. Por isso, é muito importante que façamos esse exercício com base no guia”.

A ministra acrescentou que o documento é fruto da experiência acumulada pelo MDHC em situações de emergência, e ressaltou a importância da atuação conjunta entre diferentes esferas de governo: “É um primeiro exercício construído a partir da própria experiência do nosso ministério em situações como essa, nas quais atuamos em articulação com a Defesa Civil, o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério da Saúde. Eu sempre digo que não trabalhamos sozinhos nesses momentos. Precisamos ser capazes de promover um grande diálogo e uma ampla articulação entre os diferentes níveis de governo para garantir ações imediatas e também planejar o que deve ser feito a médio e longo prazo”. 

Fonte: Agência GOV


Casal é preso suspeito de agredir filho adotivo com raquete.


Um casal foi preso suspeito de agredir o filho adotivo de dez anos com uma raquete nesta quarta-feira (12), em Jundiaí (SP). Segundo o BO, os dois também são suspeitos de deixar a criança sem comer, apertar suas partes íntimas e arrancar seus cabelos.

O casal tem outros dois filhos adotivos, de cinco e oito anos, irmãos biológicos da vítima, que foram levados para um acolhimento institucional. Ainda de acordo com o registro, o colégio das crianças denunciou o caso ao Conselho Tutelar depois de notar que a vítima tinha hematomas pelo corpo.

O caso também foi comunicado ao Fórum e ao Ministério Público. Um dos conselheiros tutelares foi até a escola e encontrou a criança com machucados recentes na mão e na lombar, além de dificuldade para andar e dor intensa.

Ainda segundo o registro, a criança contou que havia sido agredida pela mãe com uma raquete e disse que os castigos físicos eram frequentes. Disse também que era obrigado a permanecer durante a noite em posição de flexão, apenas de roupa íntima, trancado em um escritório, sem alimentação adequada e sem poder dormir.

De acordo com o registro policial, a mãe também arrancava os cabelos do menino, apertava suas partes íntimas e já quebrou uma garrafa no braço da criança. O garoto também contou aos policiais que chegou a ficar até 15 dias sem tomar banho e era impedido de se alimentar como forma de punição.

A vítima disse que o pai tinha conhecimento das agressões e, por vezes, participava delas. O irmão do menino confirmou as informações e mostrou ao conselheiro cicatrizes antigas.

As crianças foram encaminhadas para atendimento médico, e a Guarda Municipal foi acionada para garantir a segurança durante o procedimento. O casal foi comunicado sobre as medidas protetivas.

Após o atendimento médico, um dos irmãos da vítima foi levado para a Casa Transitória. A outras duas crianças foram encaminhadas para o Hospital Universitário (HU) de Jundiaí (SP).

Segundo o boletim, o médico constatou múltiplas fraturas e alterações na região da barriga da vítima. Até a última atualização desta reportagem a criança permanecia internada para observação e tratamento.

O casal foi preso em flagrante por maus-tratos com o agravante de ter sido praticado contra uma pessoa menor de 14 anos, em contexto de violência doméstica e familiar contra criança. A Polícia investiga o caso.

Fonte: G1




quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Criança de 10 anos é morta a facadas pelo primo.


Um menino de 10 anos, identificado como Samuel de Lima Pereira, morreu após ser esfaqueado pelo primo de 18 anos, na madrugada desta segunda-feira (10), em Altinho, no Agreste de Pernambuco. O crime aconteceu dentro da casa da família, enquanto a criança assistia televisão.

De acordo com relatos do avô dos dois jovens, Lourival Ivo de Lima, o crime aconteceu no sábado (8) à noite dentro da residência onde a criança morava com a mãe e o avô. No momento, estavam na casa apenas o avô, a vítima e o autor do homicídio, que não morava com eles.

O idoso contou que estava nos fundos do imóvel e não ouviu gritos nem barulho, apenas percebeu o que havia acontecido depois que encontrou o neto ferido na porta do quarto.

A mãe de Samuel estava na igreja quando o crime aconteceu. Já a mãe do rapaz de 18 anos, que também é tia da vítima, afirmou que o filho é carinhoso, tranquilo e tem esquizofrenia. Segundo ela, o jovem disse ter ouvido vozes mandando cometer o crime.

A criança chegou a ser socorrida e ficou internada no Hospital da Restauração, em Recife, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta segunda-feira (10).

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso foi registrado como homicídio consumado pela Central de Plantões da Capital e que as diligências estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do crime.

Fonte: G1


terça-feira, 11 de novembro de 2025

Empresário Rodrigo Carvalheira é condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável.


O empresário pernambucano Rodrigo Dib Carvalheira foi condenado, nesta segunda-feira (10), a 12 anos de prisão em um dos três casos de estupro pelos quais responde (veja vídeo acima). Segundo os relatos das vítimas – que eram amigas do acusado –, ele deu comprimidos para elas, que acordaram no dia seguinte com sinais de abuso sexual.

(CORREÇÃO: na publicação desta reportagem, o g1 errou ao informar que Rodrigo Carvalheira pediu desculpa às vítimas. Na verdade, ele se desculpou por comportamentos que teve em uma audiência, como “atitudes demonstrando deboche, sorrisos, etc". A informação foi corrigida às 22h55.)

O caso que foi julgado foi um dos primeiros que vieram à tona em 2024, época em que Rodrigo Carvalheira foi preso acusado de estupro e violência contra mulheres. Ele foi detido em abril, solto quatro dias depois e preso novamente em junho, passando mais cinco meses na prisão. Desde então, ele responde aos processos em liberdade.

Ao todo, seis mulheres denunciaram à polícia ter sido estupradas por Rodrigo Carvalheira. A decisão, à qual o g1 teve acesso, foi proferida pela juíza Blanche Maymone Pontes Matos, da 18ª Vara Criminal da Capital.

Conforme a sentença, Carvalheira deverá cumprir 12 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável. Cabe recurso e ele responde ao processo em liberdade, sendo monitorado com tornozeleira eletrônica.

O crime pelo qual ele foi condenado aconteceu em março de 2019. A mulher disse que foi estuprada por Rodrigo no carnaval de 2019. Ela tinha voltado para casa após uma festa, quando o empresário chegou de surpresa.

"Eu já tinha bebido o dia inteiro, estava muito vulnerável. Ele virou um copo de bebida, então eu tomei um comprimido sem saber o que era. Não consegui ter reação nenhuma", relatou, na época em que o caso veio à tona. Ela acordou no dia seguinte, após um "blackout".



O nome da mulher não será divulgado em respeito à dignidade da vítima.

No processo, foram ouvidas testemunhas, incluindo outras três mulheres que denunciaram Rodrigo Carvalheira pelo mesmo crime. Elas, em seus depoimentos, contaram que ele agiu da mesma forma, as dopando e estuprando. Isso, segundo a juíza, não configura prova, mas "serve como elemento de corroboração quanto ao modus operandi do acusado".

"Esse padrão reiterado de conduta informado por três testemunhas, fornecimento de comprimido, seguido de perda total ou parcial de consciência das mulheres e ato sexual seguinte, confere credibilidade plena ao relato da vítima e comprova o modus operandi do acusado", diz a juíza na sentença.

A juíza também disse que o réu teve um esforço "ativo e consciente para obstruir a Justiça e silenciar a vítima. Disse, ainda, que Rodrigo Carvalheira demonstrou "personalidade desvirtuada e voltada à manipulação".

Todos esses elementos, segundo a magistrada, reforçam "a convicção sobre a culpabilidade e padrão manipulador".

Além disso, a magistrada considerou que a vítima apresentou relato coeso e detalhado, descrevendo as circunstâncias que levaram à condição de vulnerabilidade no momento em que o crime aconteceu. Também foram considerados laudos psicológicos e outros elementos para a decisão.

A defesa de Rodrigo Carvalheira alegou que a relação sexual foi consensual, algo que, segundo a magistrada, "não se coaduna com prova produzida". Ao ser ouvido, segundo a sentença, ele afirmou que os fatos não são verdadeiros.

Ao fixar a pena, a juíza considerou elementos de culpabilidade, personalidade e as circunstâncias do crime. Apesar de ter determinado 12 anos de prisão para Rodrigo Carvalheira, a magistrada manteve a liberdade provisória do acusado, mediante a aplicação de medidas cautelares.

Defesa
Por meio de nota, a defesa de Rodrigo Carvalheira disse que vai recorrer da decisão, que, no processo, "não há qualquer elemento que corrobore a narrativa apresentada" e que "o que existe é, unicamente, a declaração unilateral da suposta vítima, que foi posteriormente reproduzida por testemunhas que não presenciaram os fatos, configurando-se como mero testemunho 'de ouvir dizer', sem valor probatório".

A defesa também afirma que a decisão não reproduz com fidelidade elementos apresentados em audiência, como depoimentos, mensagens, fotos e gravações, que, segundo os advogados, "demonstraram narrativas desencontradas por parte de algumas informantes e revelaram versões factuais que merecem um confronto direto com as provas documentais".

"[...] A defesa reitera que recorrerá da decisão, confiando no reexame sereno das instâncias superiores, na certeza de que a verdade dos fatos será restabelecida e a Justiça prevalecerá, com o reconhecimento da inocência de Rodrigo", finaliza a nota.

Veja a nota na íntegra:

“Em virtude da recente divulgação de notícias referentes à sentença proferida na Ação Penal que envolve o Sr. Rodrigo Carvalheira, a sua Defesa Técnica vem a público, em respeito à opinião pública e ao dever de informação, oferecer os seguintes esclarecimentos indispensáveis para a correta compreensão do atual estágio processual.

Inicialmente, cumpre salientar que as matérias jornalísticas veiculadas podem inadvertidamente induzir o público a uma percepção de definitividade e encerramento do caso. É fundamental, portanto, contextualizar que a decisão emitida pela 18ª Vara Criminal da Capital representa o julgamento em primeira instância, constituindo o término de uma fase processual, e não, de modo algum, o desfecho do processo.

A Defesa adianta que um dos pilares centrais do recurso será a manifesta contrariedade da sentença às provas dos autos. A decisão baseia-se exclusivamente na palavra da suposta vítima, que, conforme reconhece a própria sentença, somente poderia embasar uma condenação se estivesse em harmonia com outros elementos de prova.

No entanto, reitera-se que, nas mais de 2.200 (duas mil e duzentas) páginas do processo, não há qualquer elemento que corrobore a narrativa apresentada. O que existe é, unicamente, a declaração unilateral da suposta vítima, que foi posteriormente reproduzida por testemunhas que não presenciaram os fatos, configurando-se como mero testemunho "de ouvir dizer", sem valor probatório para sustentar um decreto condenatório.

Soma-se a isso o fato de que a decisão judicial publicada hoje não reproduz com fidelidade elementos essenciais apresentados em audiência. Rodadas de depoimentos e provas técnicas — incluindo mensagens, fotos e gravações — demonstraram narrativas desencontradas por parte de algumas informantes e revelaram versões factuais que merecem um confronto direto com as provas documentais coligidas aos autos, o que será objeto de rigorosa análise em grau recursal.

O trabalho defensivo sempre se pautou e continuará a se pautar pela estrita observância à metodologia jurídica, com foco absoluto nos fatos e nas provas documentais e testemunhais constantes no processo. A nossa atuação repele o espetáculo e se concentra na análise técnica e criteriosa, buscando a aplicação correta e justa da lei, longe de qualquer sensacionalismo que possa contaminar a percepção da realidade dos autos.

Reconhecemos e agradecemos o valioso trabalho exercido pela imprensa na cobertura dos fatos de interesse público. Contudo, aproveitamos a oportunidade para solicitar a máxima seriedade no tratamento das circunstâncias inerentes a um processo criminal ainda em curso. A comunicação precisa e que respeite as garantias constitucionais, como a presunção de inocência e o devido processo legal, é essencial para o fortalecimento do Estado de Direito e para evitar julgamentos sociais antecipados e, por vezes, irreversíveis.

Por fim, a defesa reitera que recorrerá da decisão, confiando no reexame sereno das instâncias superiores, na certeza de que a verdade dos fatos será restabelecida e a Justiça prevalecerá, com o reconhecimento da inocência de Rodrigo.”

Fonte: G1


domingo, 9 de novembro de 2025

Mulher é presa no Amapá por suspeita de aliciar adolescente para prostituição em bar.


Uma mulher foi presa na manhã deste sábado (8) no distrito de Lourenço, em Calçoene, no Amapá, suspeita de aliciar uma adolescente de 17 anos para se prostituir em seu bar. A jovem foi encontrada sozinha em um dos quartos do estabelecimento, que segundo a polícia também funcionava como ponto de prostituição.

De acordo com a polícia, a adolescente veio da Guiana Inglesa e chegou ao local na noite anterior. A proprietária do bar afirmou que pagou R$ 1.500 a um homem responsável pelo transporte da jovem. O valor, segundo ela, seria referente às despesas que ele teve até a entrega da adolescente.

A mulher alegou que não sabia a idade real da jovem. A polícia confirmou que ela tem 17 anos após consultar a carteira de identidade, que foi entregue ao Conselho Tutelar.


Um homem que se apresentou como namorado da adolescente confirmou à polícia que a dona do bar havia feito o pagamento ao suspeito. Buscas foram realizadas na região, mas o homem não foi localizado.

A proprietária foi levada à delegacia de Calçoene. A adolescente foi encaminhada ao Conselho Tutelar para acompanhamento.

A prisão faz parte de uma operação conjunta entre o Ministério Público do Amapá (MP-AP), Polícia Militar (PM), Polícia Civil e o Conselho Tutelar do município.

Fonte: G1


Criança de 2 anos é resgatada após ser deixada sozinha em casa.


Uma criança de dois anos foi resgatada após ser encontrada sozinha dentro de uma casa no Jardim América, em Várzea Paulista (SP), nesta quinta-feira (6).

Conforme apurado pela TV TEM, a denúncia feita ao Conselho Tutelar informou que a menina havia sido deixada sozinha desde a noite de quarta-feira (5).

Agentes foram até o endereço indicado e encontraram a criança abandonada. Ela não tinha sinais de agressão, foi resgatada e levada para um abrigo.

O conselho registrou um boletim de ocorrência por abandono de incapaz. O caso é acompanhado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade. A mãe e o pai da menina são investigados.

Fonte: G1


                                       

Ex-padre surfista da Diocese de Novo Hamburgo é preso por abusar de coroinha.


Conforme a sentença, os crimes aconteceram durante sete anos em duas casas paroquiais; variedade de bebidas na casa canônica surpreendeu a polícia
O então pároco de Riozinho, que pertence à Diocese de Novo Hamburgo, Alceu Zarino Marino ficou conhecido no início dos anos 2000 pela prática do surf no balneário de Albatroz, no litoral norte gaúcho, para atrair jovens à religião.

Na manhã desta quarta-feira (5), aos 67 anos de idade, ele foi preso por abusos sexuais contra um funcionário da igreja e coroinha entre 2013 e 2019.

Recentemente destituído do sacerdócio, Marino recebeu a pena de 14 anos em regime fechado.

Conforme a sentença condenatória, os crimes aconteceram nas casas paroquiais de Imbé e Riozinho.

“Não tenho condições de falar. Deixei tudo com a justiça”, comenta a vítima, que afirma ter sido abusada dos 14 aos 21 anos.

À Polícia, na época, o jovem declarou que entrou em quadro grave de depressão.

Detalhou que os abusos começaram em janeiro de 2013, quando foi atraído pelo “padre surfista” a trabalhar para a igreja na praia, e continuaram por sete anos em Riozinho.

Variedade de bebidas na casa canônica surpreendeu policiais
O coroinha levou o caso à Polícia em 4 de setembro de 2020. A ocorrência foi registrada como crime de “estupro”.

Dezoito dias depois, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do padre na paróquia de Riozinho. Marino acompanhou os agentes, que se surpreenderam com a variedade de bebidas alcoólicas no local.

Fonte: OI SC


sábado, 8 de novembro de 2025

Dia Mundial da Adoção reforça importância do direito à convivência familiar.


Celebrado em 9 de novembro, o Dia Mundial da Adoção convida à reflexão sobre o amor, o acolhimento e o direito de cada criança e adolescente a crescer em um lar. A data busca sensibilizar a sociedade para a importância da adoção como um gesto de cidadania e afeto, capaz de transformar vidas e construir novos começos. Neste dia, histórias reais e especialistas reforçam que cada processo de adoção é também um caminho de esperança e pertencimento, lembrando que toda criança tem o direito de viver em família.

No Dia Mundial da Adoção, celebrado em 9 de novembro, histórias de amor e recomeço mostram que ser mãe ou pai vai muito além do laço biológico. É o caso de Brenda Cariello, que vê na  maternidade um amor que vai além de vínculo sanguíneo. Para ela, adotar é um ato de amor e cidadania.

(Brenda Cariello) "Mas a importância é da gente se doar, amar, cuidar, respeitar, garantir esse essa preparação dessa cidadania. Ela já era minha filha e ela sabe disso. é a razão do meu viver."
 
Com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, o processo de adoção no Brasil passou por uma transformação profunda, reconhecido como um direito, tanto de quem adota quanto de quem é adotado. O professor de Direito da Criança e do Adolescente, Marlon Barreto, explica que, apesar desse avanço, o processo ainda enfrenta um grande desafio:

(Marlon Barreto) "Ele não pode ser rápido demais de forma que abra a mão da segurança, da proteção da criança e do adolescente, mas também não pode ser tão lento de forma que inviabilize ou torne a adoção um martírio, uma dificuldade muito grande."

Sílvio Beto, presidente da casa de acolhimento Larzinho Chico Xavier, explica que o processo de adoção pode até parecer demorado, mas esse tempo é essencial para garantir que cada reintegração seja feita com segurança e respeito à história da criança. 

"O tempo da criança não é o tempo do adulto. Uma criança que está aqui, um ano para ela, é imenso, é o período que ela talvez perca a oportunidade de voltar, de ser adotado alguma coisa na natureza. Então é muito importante nós termos essa visão."

Em outubro de 2024, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento divulgou dados que revelam um contraste marcante entre o perfil das crianças disponíveis e o dos pretendentes à adoção. A maioria dos interessados busca adotar crianças de até quatro anos, enquanto grande parte das que esperam por uma nova família tem entre 10 e 17 anos, muitas delas com irmãos ou com condições de saúde que exigem cuidados especiais. 

Apoiar crianças e adolescentes em situação de acolhimento vai muito além da adoção. Em todo o país, é possível contribuir de diferentes formas, atuando como voluntário, oferecendo serviços, dedicando tempo ou fazendo doações. Outro exemplo é o Programa Família Acolhedora, que permite que uma família receba, de maneira temporária, uma criança enquanto a Justiça define seu destino. Sobre o tema, a psicóloga e presidente da organização Aconchego, Soraya Pereira, faz o convite:

"A família acolhedora é a forma que a gente tem, sociedade de participar desse momento difícil dessa criança e fazer valer para ela que ela pode sim confiar no adulto. Então, né? Vamos pensar em ser família acolhedora. É o nosso convite."

Além da Aconchego, diversas instituições e casas de acolhimento em todo o país precisam de voluntários e doações. Se você deseja contribuir, procure um desses locais aí na sua região. Com a supervisão de Maurício de Santi da Rádio Senado, Isabel Cristina. 

Fonte: Agência Senado