quinta-feira, 17 de julho de 2025

CDH torna obrigatória eleição direta para Conselhos Tutelares Compartilhe este conteúdo no Whatsapp.


A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quarta-feira 16) projeto que torna obrigatória a eleição direta para escolha dos conselheiros tutelares (PL 5.081/2023). Ele prevê o voto secreto e a eleição do candidato pelo princípio majoritário, ou seja, aquele que obtiver a maioria dos votos. O texto aprovado é uma versão alternativa da relatora, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), à proposta original do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Agora, o texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com o projeto, municípios e o Distrito Federal deverão promover campanhas para a participação da população, já que, neste caso, o voto é facultativo. Os entes também ficam autorizados a criar outras etapas para escolha dos membros do conselho tutelar — como exigência de exame de conhecimento específico ou curso de formação inicial. As medidas serão incluídas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, que estabelece as regras para a escolha dos conselheiros.

Damares apresentou texto alternativo que acrescenta um novo requisito para os candidatos: a comprovação de sanidade mental. Atualmente, o ECA exige apenas idoneidade moral, idade superior a 21 anos e residência no município onde está localizado o Conselho Tutelar.

— Essa comprovação é necessária em razão da sensibilidade e complexidade dos casos que são tratados e acompanhados pelos membros do Conselho Tutelar — justificou.

Regras

Atualmente, as composição dos Conselhos Tutelares não depende de eleições — cada local define o seu próprio processo de escolha dos conselheiros. O projeto torna as eleições orbigatórias para membros titulares e suplentes, com a possibilidade de reeleição.

Os membros dos Conselhos serão escolhidos a cada quatro anos. A votação deve ocorrer em todo o Brasil no primeiro domingo de outubro do ano seguinte ao do pleito presidencial. A posse dos conselheiros ocorre em 10 de janeiro do ano posterior à decisão eleitoral.

Criados em 1990, com a publicação do ECA, os Conselhos Tutelares são órgãos colegiados responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. Eles são autônomos, permanentes, integram a administração pública local. Cada município, além do Distrito Federal, deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar.

A principal função do conselheiro tutelar é garantir que as crianças e adolescentes tenham todos os seus direitos respeitados. Após o recebimento de denúncias, os conselheiros dimensionam a violação cometida e aplicam medidas de proteção em prol dos menores. Eles podem, por exemplo, incluí-los em serviços oficiais de proteção e requisitar tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico para os atendidos. Os Conselhos Tutelares não têm poder de decisão judicial. 

Fonte: Agência Senado


Mãe e filha mantidas em cárcere jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento, e vizinho encontrou na entrada de prédio.


A mãe e filha que foram mantidas por dois dias em cárcere privado por um conhecido da família em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foram resgatadas após conseguirem escrever bilhetes pedindo socorro.

Segundo o delegado Gustavo de Pinho, as vítimas escreveram quatro bilhetes entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de sábado (12), enquanto o suspeito, Clauber Gandra Severino, dormia. Os papéis foram jogados pela sacada do apartamento onde elas estavam presas.

Um vizinho encontrou um dos papéis na entrada do prédio na manhã de sábado, avisou a síndica e acionou a Polícia Militar (PM-PR), que resgatou as vítimas e prendeu o suspeito no mesmo dia.

Um vídeo gravado em meio à ação policial mostra o momento da soltura das vítimas, enquanto uma delas conta que escreveu os bilhetes. Veja acima.

Em um deles, estava escrito:

"Por favor, nos ajude! Estamos em cárcere privado, eu e a minha mãe. Ajude-nos, pois não posso usar o celular! Avise a síndica! Que a polícia venha e entre pela sacada, sem alarde!".

As vítimas contaram à polícia que conheciam Clauber porque ele havia tido um relacionamento amoroso com uma prima delas. Ele também morou no mesmo prédio de mãe e filha em 2023 – e, por isso, tinha as chaves da entrada.

Segundo o delegado, ele conseguiu entrar no apartamento na quinta-feira (10) depois que uma das mulheres saiu para ir à farmácia e as manteve amarradas, em um quarto, na maior parte do tempo.

O crime teve motivação financeira, de acordo com o policial.

"No interrogatório, ele relatou que estaria passando por dificuldades financeiras, que teria perdido o emprego recentemente e resolveu praticar tal conduta, uma vez que teria conhecimento de que as vítimas tinham poder aquisitivo maior", disse.
As vítimas contaram que o homem as obrigou a preencher dois cheques, e ainda pegou cartões bancários e as senhas deles para efetuar saques.

Até a última publicação desta reportagem, Clauber ainda não tinha defesa constituída.

Prisão em flagrante

Quando a polícia chegou ao prédio, encontrou mãe e filha amarradas com abraçadeiras plásticas. Elas contaram que o homem responsável havia fugido pulando para o apartamento vizinho. Com apoio de outro morador, que também é policial militar, as equipes entraram no apartamento ao lado e encontraram o suspeito, que foi preso em flagrante.

Durante a ação, a polícia também apreendeu uma mochila contendo abraçadeiras plásticas, fitas adesivas, ferramentas, o celular de uma das vítimas e R$ 2,7 mil em dinheiro.

À RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o delegado Gustavo de Pinho informou que o suspeito passou por audiência de custódia e o juiz definiu a prisão preventiva.

"Agora, as diligências vão continuar, com o objetivo de verificar qual foi o montante de dinheiro que efetivamente ele sacou das vítimas. Ele obrigou que elas assinassem dois cheques, um no valor de R$ 8 mil e outro de R$ 50 mil, que não foram encontrados na abordagem policial", concluiu.
A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso.

Fonte: G1


quarta-feira, 16 de julho de 2025

Câmara celebra 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente.


A Câmara dos Deputados celebrou, em sessão solene realizada nesta terça-feira (15), os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um conjunto de normas que tem o objetivo de assegurar os direitos da criança e do adolescente. Desde 1990 o ECA é o marco regulatório e legal dos direitos humanos das pessoas dessa faixa de idade.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) lembra que o estatuto é resultado de uma sequência de lutas. Com a promulgação da Constituição, a sociedade civil esteve engajada para substituir o Código de Menores, de 1979, por um diploma legal que especificasse deveres e ações a serem adotados para dar materialidade à proteção integral de crianças e adolescentes previstos na Constituição.

Foi apresentado um projeto na Câmara (PL 1506/89) e dois projetos no Senado (PLs 193/89 e 255/89), um deles do então presidente do Senado, Nelson Carneiro, que determinou uma comissão temporária para analisar os projetos. O resultado foi a aprovação do ECA, como lembra a deputada, que é filha de Nelson Carneiro.

“Tratou-se de uma grande conquista que, como tal, foi construída com luta, diálogo, determinação e ousadia. Ela contou com intensa mobilização da sociedade civil, que continua mobilizada, e vocês são a prova disso, que já vinha pelo menos desde a Constituinte, quando diversas emendas populares deram os contornos do que viria a ser o artigo 227 da Constituição Federal”, afirmou Laura Carneiro.

Entre as novidades trazidas pelo ECA, está a criação dos conselhos tutelares, que são órgãos autônomos que servem como pontes entre a sociedade e a comunidade com o sistema de justiça na apuração de denúncias de violação. Também surgiram avanços na educação e na criação de políticas de combate à exploração de crianças.

Com o tempo, o estatuto inspirou outras leis, como o Marco Legal da Primeira Infância, de 2016 (Lei 13.257/16), a Lei Menino Bernardo (13.010/14) , que proíbe castigos físicos, e a Lei da Escuta Especializada (13.431/17), em depoimentos de menores, e a Lei Henry Borel (14.344/22), que aumentou as penas em casos de violências contra criança e adolescentes.

Autoritarismo
Outra deputada que pediu a sessão solene, Lídice da Mata (PSB-BA) ressaltou que, antes do ECA, o Código de Menores era marcado por autoritarismo e viés punitivista.

“Bastava uma situação considerada irregular para que um adolescente fosse afastado da família, institucionalizado, punido, muitas vezes sem nenhum tipo de proteção ou escuta. Foi a partir dessa mobilização, portanto, intensa, da sociedade civil, dos movimentos sociais, de parlamentares comprometidos com os direitos humanos, que o Brasil abraçou uma nova perspectiva: a infância não como problema, mas como prioridade”, disse a deputada.

O ECA passou a reconhecer crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, afirmou a secretária-adjunta do Ministério dos Direitos Humanos, Carolina dos Reis, uma mudança de modelo inspirada na convenção sobre direitos da criança da ONU.

“Nesse contexto, destaca-se o papel estratégico dos conselhos tutelares, uma das inovações trazidas pelo ECA e que funcionam como pontos de articulação desses três pilares de proteção integral: são ao mesmo tempo instâncias de proteção, apoio para as famílias e também pontos de articulação de políticas públicas na ponta, nos territórios”, disse.

Presente na sessão, o ex-interno David Alcides Cunha, que hoje tem 19 anos, ficou em um abrigo dos 10 anos até a maioridade. Para ele, é preciso botar em prática tudo o que está escrito no ECA.

“Enquanto não tirar aquelas palavras dali e realmente botar em prática uma escola realmente com lanche digno, com professor que está realmente pra ensinar e não pra receber; uma escola onde tem pelo menos um ventilador onde não tem risco de cair no pé de uma criança; um abrigo que a criança não tem como estar quase se cortando numa beliche de ferro, uma cama decente, né?, então, são coisas muito mais a fundo do que realmente só um caderninho do ECA”, disse David Cunha.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia, Felipe Freitas, afirma que o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação que, como se diz, “pegou” no país porque é um exemplo de uma lei que, por ter surgido da luta social por direitos, criou em torno de si um campo de militantes em sua defesa.

Hoje no Brasil existem 54,5 milhões de crianças e adolescentes, que correspondem 26,8% da população, segundo o IBGE.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


terça-feira, 15 de julho de 2025

Conselheiros tutelares perdem cargo após criança agredida ficar sem atendimento.


Três conselheiros tutelares de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, perderam o cargo por decisão judicial. Eles teriam deixado uma criança de 10 anos, vítima de agressão física, sem atendimento. O caso ocorreu em janeiro do ano passado e a decisão dos afastamentos saiu nesta semana. Os suplentes estão sendo convocados pela prefeitura para assumir imediatamente as vagas. 

Conforme o Ministério Público de Santa Cataria, autor da ação que levou a destituição dos conselheiros, no dia 31 de janeiro de 2024, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de maus-tratos a animais e, ao chegar ao local, encontrou um menino com vários hematomas e escoriações visíveis no corpo. O tio confessou ter desferido tapas e chineladas no sobrinho e acabou preso.

Diante da situação, a PM acionou o Conselho Tutelar. Uma equipe foi à residência, mas teria se recusado a acompanhar a criança até a delegacia, alegando que essa não seria uma atribuição do órgão. Ela também não teria prestado nenhum tipo de apoio imediato e abandonou o local da ocorrência.

Como resultado, o menino foi transportado na mesma viatura que levava o agressor e permaneceu horas na delegacia, sem alimentação nem acompanhamento institucional. Mais tarde, a Secretaria de Assistência Social providenciou o acolhimento emergencial da criança, fornecendo atendimento psicológico e médico. Ele relatava dor, dificuldade para dormir e medo do agressor, com quem convivia.

Além da omissão durante o flagrante, os conselheiros não teriam buscado os pertences pessoais do menino, como roupas e material escolar, e não acompanharam o exame de corpo de delito, que só foi possível com apoio da equipe do acolhimento. A promotoria destacou que os conselheiros estariam cientes da gravidade da situação e, mesmo assim, teriam agido com descaso e negligência, ferindo diretamente os princípios que regem a atuação do Conselho Tutelar.

— A atuação do Conselho Tutelar é essencial para a proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Quando os próprios responsáveis por essa missão falham de forma reiterada, é dever do Ministério Público buscar medidas imediatas para evitar novos danos — afirmou a promotora de Justiça Cassilda Maria de Carvalho Santiago Dallagnolo. 

Conforme o Ministério Público, este não foi um caso isolado. Já havia registro de outras situações em que os conselheiros teriam agido com negligência ou se omitido diante de crianças e adolescentes em situação de risco. Diante da gravidade e da reincidência das condutas, a promotoria ajuizou a ação e obteve sentença que determinou o afastamento imediato dos envolvidos. 

Os conselheiros tutelares podem entrar com recurso para tentar reverter a sentença.

O que diz o ECA sobre o Conselho Tutelar

Criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990), o Conselho Tutelar é um órgão autônomo, permanente e não jurisdicional encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. 

De acordo com o art. 136 do ECA, cabe ao Conselho Tutear atender crianças e adolescentes em situação de risco, aplicar medidas protetivas, requisitar serviços públicos e aconselhar pais ou responsáveis. A atuação deve ser pautada pelos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência. 

O artigo 133 do mesmo estatuto exige idoneidade moral dos conselheiros. A conduta negligente, omissiva ou desrespeitosa pode resultar em advertência, suspensão ou destituição do cargo, conforme previsto também em leis municipais.

Fonte: NSC Total


segunda-feira, 14 de julho de 2025

Adolescente escreve carta para denunciar 9 anos de abusos cometidos pelo avô.


Uma adolescente, de 12 anos, escreveu uma carta para denunciar os abusos sexuais cometidos pelo avô contra ela. A vítima foi violentada por nove anos e entregou o documento para a mãe ter conhecimento desses fatos. O caso foi registrado em Caruari, no Amazonas.

Após ler a carta, a mulher procurou o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para denunciar o marido da mãe dela – avó da vítima.

O Conselho Tutelar e o Creas levaram a denúncia à 65ª Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP), que abriu investigações contra o suspeito.

Segundo o delegado Felipe Carvalho, a denúncia chegou à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) na última terça-feira (8) e foi instaurado inquérito para investigar os fatos.


Uma adolescente, de 12 anos, escreveu uma carta para denunciar os abusos sexuais cometidos pelo avô contra ela. A vítima foi violentada por nove anos e entregou o documento para a mãe ter conhecimento desses fatos. O caso foi registrado em Caruari, no Amazonas.

Delegacia da Polícia Civil; após adolescente denunciar abusos do avô em carta, suspeito foi preso

Após ler a carta, a mulher procurou o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para denunciar o marido da mãe dela – avó da vítima.

O Conselho Tutelar e o Creas levaram a denúncia à 65ª Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP), que abriu investigações contra o suspeito.

Segundo o delegado Felipe Carvalho, a denúncia chegou à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) na última terça-feira (8) e foi instaurado inquérito para investigar os fatos.

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“A vítima foi ouvida em escuta especializada e relatou que os abusos começaram quando ela tinha três anos, geralmente em momentos em que ficava sozinha com ele. Com base nas informações, iniciamos as diligências e solicitamos à Justiça a prisão do suspeito, que foi deferida e cumprida na data de ontem”, explicou o delegado.

O avô que abusou sexualmente da neta aguarda decisão da Justiça para saber se responde ao processo detido ou em liberdade. O suspeito deve ser indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

Fonte: Ric.Com


Tentativa de compra de bebê por R$ 500 termina em prisão de casal.


Um caso alarmante ocorreu em Manacapuru, no Amazonas: um casal homossexual foi detido sob suspeita de tentar adquirir um bebê recém-nascido por R$ 500. Acompanhados de um comerciante local que intermediava a negociação, os homens foram surpreendidos pelas autoridades dentro de uma unidade hospitalar.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos, vindos de São Paulo, teriam acertado previamente com a mãe da criança a entrega do recém-nascido mediante pagamento. Durante a estadia na maternidade, um deles tentou se passar por pai da criança, tentando incluir seu nome na certidão de nascimento, mas não conseguiu concluir o processo por conta de uma falha no sistema do hospital.

Horas depois, o trio retornou ao local para tentar retirar a criança, momento em que foram interceptados pela polícia e conduzidos à delegacia. O comerciante admitiu ter recebido o valor por transferência e relatou que a mãe alegava precisar do dinheiro para quitar uma dívida com um agiota.
Mesmo com a confissão do intermediário, o casal foi liberado após audiência de custódia. O Conselho Tutelar foi acionado, e a investigação segue em andamento para apurar todos os detalhes do caso.

Mesmo com a confissão do intermediário, o casal foi liberado após audiência de custódia. O Conselho Tutelar foi acionado, e a investigação segue em andamento para apurar todos os detalhes do caso.

Fonte: SP Diário


domingo, 13 de julho de 2025

Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos de vigência.


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90, marco legal que estabelece os princípios e as diretrizes para a proteção integral de crianças e adolescentes no Brasil, reconhecendo-os como sujeitos de direitos, completa 35 anos neste domingo (13/7). É uma data a ser comemorada, pois o ECA é o resultado de um longo processo de mobilização social e luta pelos direitos da infância e da adolescência, conforme preconiza a Convenção sobre os Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ano era 1990. O Brasil ainda iniciava seu processo de redemocratização, com a eleição direta de Fernando Collor, a primeira após um longo período de ditadura militar. A chamada "Constituição Cidadã", promulgada em 1988, ainda era recente, mas teria papel fundamental nas próximas décadas, estabelecendo, inclusive, as diretrizes do próprio ECA.

A economia brasileira apresentava inflação que batia 1.500% ao ano; no esporte, o País vibrava com as vitórias do piloto Ayrton Senna nos circuitos da Fórmula 1; no âmbito internacional, o mundo testemunhava o fim da Guerra Fria e do regime do apartheid na África do Sul.

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Mobilização social

Em 13 de julho de 1990, o Estatuto foi promulgado pelo então presidente Fernando Collor, após um longo processo de elaboração, iniciado com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que já estabelecia a proteção integral à criança e ao adolescente, por meio do artigo 227. Antes da promulgação, uma grande mobilização social colheu mais de um milhão de assinaturas para pressionar o Congresso Nacional.

O trabalho contou com a participação do parlamentar mineiro Ronan Tito, falecido em abril de 2025 aos 93 anos, autor do Projeto de Lei nº 193/1989, que deu origem ao ECA, considerado por muitos juristas como uma das legislações mais avançadas sobre o tema em todo o mundo. Ao defender o texto no plenário da Câmara Federal, em setembro de 1989, o parlamentar foi enfático:

"O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma proposta moderna, consequente, humana e acima de tudo brasileira. Procura resgatar a dívida do Estado e da sociedade para com a infância e a juventude, reconhecendo que este é o segmento mais vulnerável da população e, por isso mesmo, aquele que deve merecer prioridade absoluta."
"Casos de polícia"

A proposta foi aprovada por unanimidade no Congresso, antes de sanção presidencial. O ECA entrou em vigor em 12 de outubro de 1990, data em que se comemora o Dia das Crianças.

Para parte da sociedade, o Estatuto representa um mecanismo a mais para proteger crianças e adolescentes, que não seriam mais tratados como criminosos comuns, conforme preconizava o antigo Código de Menores, de 1979. A antiga legislação impulsionava um sistema repressivo e assistencialista, tratando crianças e adolescentes como "casos de polícia" e não como titulares de direitos.


Lei viva

Na visão da superintendente da Coordenadoria da Infância e da Adolescência (Coinj) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Alice Birchal, nas últimas décadas, o ECA consolidou a doutrina da proteção integral, além de instituir a criança e o adolescente como sujeitos de direitos, com prioridades absolutas. "Trata-se de uma lei viva, que está em constante evolução", afirmou.

Ela também ressaltou que toda a trajetória tem sido acompanhada de perto pelo Poder Judiciário, especialmente em Minas Gerais, por meio da atuação da Coinj, que desenvolve e implementa políticas públicas que garantem a convivência familiar e comunitária, escuta qualificada, prioridade no acesso à Justiça, além de respeitar a condição peculiar de desenvolvimento de crianças e adolescentes, conforme Resolução nº 470/2022, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu a Política Judiciária Nacional para a Primeira Infância.

Para a desembargadora Alice Birchal, um dos pontos de maior destaque do ECA é a inclusão de crianças e adolescentes no orçamento da União, dos governos estaduais e dos municípios, garantindo a implementação de políticas públicas que atingem milhares de famílias e garantindo direitos às crianças, desde a gestação até os 18 anos.

"Reitero o compromisso do TJMG, por meio da Coinj, com a defesa intransigente dos direitos da infância e da juventude, reafirmando a promoção de políticas públicas em consonância com toda a trajetória destes 35 anos do ECA e os desafios contemporâneos que se apresentam", frisou.

Vara da Infância

O desembargador do TJMG Marcos Padula ingressou na magistratura em 1989, pouco antes da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Quando atuou na Comarca de Uberaba, no Triângulo Mineiro, especializou-se na área da infância. Ao ser transferido para a Capital, tornou-se referência no assunto, atuando por mais de 10 anos na Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Belo Horizonte.

Ele salientou que o ECA foi um marco legislativo que mudou todo o parâmetro do antigo Código de Menores, dando um enfoque muito mais protetivo do que punitivo. "Era o momento da redemocratização do País, que saía da ditadura militar. Naquela época, muitos criticaram a nova legislação, principalmente pelo fato de ser mais protetiva do que punitiva, mas trouxe benefícios para a sociedade, principalmente para crianças e adolescentes com menores condições socioeconômicas, além de possibilitar a criação dos conselhos tutelares e ampliar a atuação do Ministério Público e da Defensoria Pública", disse o desembargador.

Segundo o magistrado, a reestruturação das Varas da Infância em prol do Estatuto possibilitou a integração de todas estas instituições voltadas aos direitos das crianças e dos adolescentes.

"O que era atribuição de uma vara comum passou a ser atribuição de uma vara especializada, o mais indicado, pois as crianças devem ter tratamento especial. Eu, particularmente, me lembro de determinar bloqueios judiciais em contas de prefeituras, por exemplo, para garantir direitos de crianças e adolescentes. O ECA também trouxe maior responsabilidade dos pais em relação às suas obrigações familiares, além de regulamentar as adoções em todo o País"

Sociedade justa

Com 18 anos dedicados à Justiça da infância e da juventude, a ex-superintendente da Coinj do TJMG, desembargadora Valéria Rodrigues, observou que o ECA representa um marco histórico na proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil, ao estabelecer princípios, diretrizes e normas que garantem a proteção integral, além de reconhecer os jovens até 18 anos como sujeitos de direitos e não apenas como "meros objetos".

"O Estatuto possibilitou reconhecimento de crianças e adolescentes, que antes eram tratados de forma assistencialista e punitiva. O ECA rompe com essa visão, garantindo direitos sociais, civis, econômicos e culturais, com base na proteção integral, ampliando o acesso à saúde e educação"

Para ela, o Estatuto é "um instrumento fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humanizada, reconhecendo crianças e adolescentes como prioridade absoluta, conforme previsto na Constituição. No entanto, sua eficácia depende da implementação prática das suas diretrizes e do comprometimento contínuo da sociedade, do Estado e da família".

Humildade

O titular da 2ª Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente (Vecca) da Comarca de Belo Horizonte e coordenador executivo da Coinj do TJMG, juiz José Honório de Rezende, é uma das referências no Poder Judiciário na área da infância e da juventude em Minas Gerais e no País.

Mas essa atuação não estava em seus planos quando ingressou na magistratura em 2005, há exatos 20 anos. Ele esperava atuar em uma Vara de Fazenda Pública, para aproveitar sua experiência como procurador do Estado. Contudo, foi designado para cooperar nas Varas Cíveis e Infracionais de Belo Horizonte. Era para ter cooperado por alguns meses, mas permaneceu por oito anos.

"A experiência que acumulei nesse período não acumularia em outras áreas. Há um mundo invisível que desconhecemos. O maior choque foi com os meus próprios estereótipos. E destaco o adolescente envolvido com atos infracionais. Naquele momento, o estigma era muito forte. Não era diferente comigo. O contato com o adolescente mudou tudo. Vi um ser humano, com sonhos, desejos, sofrimentos e muita privação. Acreditei, então, que poderia fazer alguma diferença. Por isso, segui adiante. E estou até hoje nessa área"

Para ele, lidar com crianças e adolescentes exige muito de um magistrado, que se depara com situações que podem gerar soluções difíceis, fazendo com que o profissional mude a forma de enxergar a vida. "Eu que entrei arrogante na magistratura, cheio de saberes, de poderes, me vi transformando numa pessoa humilde diante de tantas limitações que a vida nos traz", admitiu.

O juiz José Honório de Rezende lembrou ainda que o ECA, em seus primeiros anos, era pouco acreditado, pouco estudado e muito criticado, por vezes, de forma injusta. "Eram críticas feitas por pessoas que não o conheciam. Eu era um deles. Tive que estudar todo o Estatuto para poder entendê-lo. Fui percebendo a sua forma e sua importância. São países como o Brasil que precisam de uma lei como essa. É uma lei que obriga todos à proteção. Isso deveria ser natural. Crianças e adolescentes precisam de proteção pela condição biológica. A partir do ECA, uma nova realidade surgiu. A infância e a juventude passaram a ser foco de atenção. Novos deveres foram criados em nossa ordem jurídica", disse.

Novo olhar

Para a titular da Vara Infracional de Belo Horizonte, juíza Riza Aparecida Nery, mais do que uma data comemorativa, os 35 anos do ECA são um convite à reflexão sobre os avanços, os desafios persistentes e a importância histórica da legislação que transformou a forma como o Brasil enxerga suas crianças e adolescentes.

"O Estatuto consolidou uma mudança de paradigma ao romper com a lógica punitivista do antigo Código de Menores e consagrou um novo olhar sobre a infância e a adolescência, atribuindo à família, à sociedade e ao Estado o dever compartilhado de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos fundamentais de crianças e adolescentes"

A magistrada ressaltou que a adolescência é uma fase de transição marcada por intensas mudanças físicas, emocionais e sociais, em que o jovem busca construir sua identidade e redefinir vínculos.

"Essa vulnerabilidade pode expô-lo a situações de risco, exigindo do Poder Público ações de escuta, proteção e inclusão. Celebrar os 35 anos do ECA é renovar o compromisso com uma sociedade mais justa, reconhecendo a infância e a adolescência como etapas essenciais do desenvolvimento e destacando a importância da atuação conjunta de instituições, profissionais e políticas públicas na garantia desses direitos", enfatizou a juíza Riza Nery.

Grupos vulneráveis

O coordenador da Defensoria Especializada dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes – Cível (Dedica-Cível), defensor público Wellerson Eduardo da Silva Corrêa, destacou que o ECA possibilitou uma grande reestruturação das defensorias em todo o País, consideradas as portas de entrada de crianças e adolescentes no Sistema Judiciário nacional.

"A Defensoria Pública de Minas Gerais, juntamente com a Defensoria do Rio de Janeiro, foram as primeiras a se especializarem na temática 'criança e adolescente'. Exercemos o papel fundamental de receber as crianças, garantindo a todas acesso gratuito à Justiça", frisou.

Ele também ressaltou que, em decorrência do Estatuto da Criança e do Adolescente, as defensorias passaram a ter papel fundamental no atendimento dos grupos considerados vulneráveis, além das crianças, como mulheres vítimas de violência, LGBTQIA+, idosos, vítimas de catástrofes, quilombolas, pessoas em ocupações, entre outros grupos.

"Apesar dos avanços, ainda temos muito que conquistar. Acho que precisamos de mais varas, delegacias e promotorias especializadas no tema, principalmente em cidades do interior mineiro, para que mais pessoas tenham seus direitos garantidos"

A promotora Graciele Rezende lembrou que ainda existem muitos problemas a serem resolvidos na questão da infância (Crédito: Divulgação / TJMG)

Obstáculos

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Infância e Juventude (Caodca) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), promotora de Justiça Graciele de Rezende Almeida, também ressaltou os avanços apresentados pelo ECA desde a sua criação há 35 anos.

"A lei não tem, por si só, o potencial de transformar a realidade. Mas ela indica a direção a ser seguida. No caso do Estatuto da Criança e do Adolescente, o norte legal nos conduziu a um marco histórico na proteção dos direitos infantojuvenis no Brasil. Ao estabelecer um sistema de garantias robusto, com a criação de novos instrumentos como os Conselhos Tutelares e os Conselhos de Direitos, além de regulamentar a adoção de forma mais humanizada e instituir o Sistema Socioeducativo diferenciado. A redução significativa da mortalidade infantil, o aumento do acesso à educação e os avanços nas políticas de proteção são reflexos diretos dessa legislação"

Contudo, ela afirmou que as instituições ainda esbarram em muitos obstáculos, como centros de internação inadequados e a falta ou implementação deficiente, em municípios, de programas de execução de medidas socioeducativas. "Essas deficiências comprometem a capacidade do Sistema Socioeducativo de cumprir suas finalidades", finalizou.

Fábio Meirelles é o atual diretor de Proteção da Criança e Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (Crédito: Divulgação / TJMG)

Maturidade

O diretor de Proteção da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Fábio Meirelles, celebrou os 35 anos do ECA, em um momento, segundo ele, em que a sociedade demonstra maturidade em relação ao conjunto de leis que abordam a infância e a adolescência.

"O Governo Federal atua em várias frentes para garantir os direitos de crianças e adolescentes, atuando com sistemas de educação, saúde e assistência social que dão lastro ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Temos uma série de compromissos como educação em tempo integral, 'Bolsa Família', vacinação, entre outras políticas estruturantes que respondem aos desafios trazidos pelo ECA", disse.

Ele também reconheceu que ainda há muito que fazer, principalmente para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes, violência letal contra negros e pobres, além de combater o trabalho infantil.

"Percebemos uma grande aceitação e maturidade da sociedade em relação aos direitos das crianças. Só no ano passado, por exemplo, o Ministério do Trabalho, em uma ação conjunta com outras áreas, conseguiu retirar mais de 1,2 mil crianças do trabalho infantil, graças a denúncias anônimas que recebemos por meio do nosso canal Disque 100"

Fonte: TJMG


sábado, 12 de julho de 2025

Mãe e filho de 4 anos são encontrados mortos dentro de casa em Belo Jardim.


Uma mulher de 33 anos e o filho dela, de 4 anos, foram encontrados mortos na quarta-feira (9), dentro da casa onde moravam, no bairro do São Pedro, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, os corpos estavam em avançado estado de decomposição e a principal suspeita é de que a mãe tenha sofrido um mal súbito, deixando a criança sozinha, sem alimentação e cuidados, o que pode ter levado à morte do menino.

As vítimas foram identificadas como Mônica da Silva, de 33 anos, e Angel Gabriel da Silva, de 4 anos. Mãe e filho haviam se mudado para o imóvel há cerca de 15 dias. Vizinhos relataram que não eles não eram vistos há alguns dias e acionaram as autoridades após sentirem um forte cheiro vindo da residência.

De acordo com a Polícia Civil, não foram encontrados sinais de arrombamento nem indícios de violência contra as vítimas. A mulher foi achada caída no chão e o menino, deitado sobre a cama.

Familiares informaram que Mônica sofria de problemas de saúde e vivia sozinha com Angel Gabriel, que era uma criança com deficiência e havia sido submetida recentemente a uma cirurgia no coração. Além disso, a Polícia Civil, o corpo da mãe foi encontrado em estado debilitado e magro, o que indicava sinais de subnutrição antes mesmo da morte.

A Polícia Militar, o Instituto de Criminalística, a Polícia Científica e a Polícia Civil estiveram no local para realização da perícia. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML), que deve divulgar, em até dez dias, o laudo com a causa das mortes. O caso segue sob investigação.

Fonte: G1


CONVOCATÓRIA: Vem aí o Maior ENCONTRO NACIONAL EM COMEMORAÇÃO AOS 35 ANOS DO ECA.


A Revista Deixe-Me Viver tem o prazer de convidar você para o ENCONTRO NACIONAL DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: EM COMEMORAÇÃO AOS 35 ANOS DO ECA, com o tema "Vamos Tirar Alguns Artigos do Papel".

Este evento de suma importância será realizado de 15 a 18 de agosto deste ano, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe-PE.

Público-alvo

Convidamos Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares, Conselheiros de Direito e demais membros do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes de todo o Brasil. Sua presença é fundamental para fortalecermos a proteção de nossas crianças e adolescentes.

Objetivo do Encontro

Nosso objetivo é elevar o nível das discussões sobre o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, abordando legislações, ações e medidas para a implementação eficaz das Políticas Públicas e a garantia dos direitos da infância e adolescência. O encontro será crucial para fortalecer a Rede de Proteção à criança e ao adolescente, além de sensibilizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do enfrentamento de todas as formas de violação de direitos.

Programação

O evento contará com uma série de palestras ministradas por Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares e diversos membros renomados do Sistema de Garantia de Direitos. Teremos também a honra de contar com a presença de crianças e adolescentes da rede de ensino do município, enriquecendo ainda mais nossos debates.

Contato

Para mais informações sobre o evento, entre em contato através do e-mail enecesca@gmail.com ou pelos telefones (81) 99124-8848 / 99750-1008 / 99907-6857.

Contamos com a sua participação para fazermos a diferença na vida de nossas crianças e adolescentes!


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Com área de 50.000m². O empreendimento conta com dormitório, mais de 3 mil pontos de vendas, entre lojas e lojas-boxes, 3 praças de alimentação, 95 vagas cobertas para ônibus, além de vagas para vans e mais de 3 mil vagas para carros e em breve um Hotel.

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Você sabia que Santa Cruz do Capibaribe é a cidade-mãe do Polo de Confecções do Agreste pernambucano e que as primeiras feiras de confecções começaram na Rua Siqueira Campos e nos arredores há pelo menos cinco décadas?

Hoje nada representa tão bem a competitividade do polo quanto o Moda Center Santa Cruz, empreendimento que escoa a produção de empresas de 54 municípios, 38 desses municípios são pernambucanos e 16 paraibanos.

É, sem dúvida, o melhor ambiente de negócios do setor na região. Tanto que é reconhecido como o maior e melhor centro atacadista de confecções do Brasil.

O gigante

O Moda Center ocupa uma área total de 320 mil m², sendo 120 mil m² de área construída/coberta. O espaço abriga 6 praças de alimentação, 19 hotéis/dormitórios, 707 lojas, 9.672 boxes, 1 centro de eventos, 1 centro administrativo e 6 mil vagas de estacionamento.


Para se ter uma ideia do tamanho do Moda Center, basta dizer que o Shopping Recife tem 5,8 mil vagas de estacionamento, 200 vagas a menos que o Moda Center. Outra comparação interessante: a área que acomoda as lojas e os boxes é maior do que a soma das áreas dos pavilhões do Centro de Convenções de Pernambuco (18,7 mil m²) e do Anhembi em São Paulo (74,5 mil m²).

Diversidade
Contudo, o diferencial do Moda Center é a grande diversidade de produtos de qualidade, seguindo as principais tendências da moda e tudo com excelentes preços, especialmente para quem revende e precisa de bons fornecedores. E se você ainda não conhece, vale muito a pena conhecer: www.modacentersantacruz.com.br.

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