quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

"História muito difícil de ser contada": Andressa Xavier relembra caso da menina encontrada morta em contêiner.


O corpo de Kerollyn Souza Ferreira, nove anos, foi encontrado em um contêiner de lixo em Guaíba, na Região Metropolitana, em 9 de agosto. Ela era carinhosa e pedia abraços e beijos, descreveram vizinhos e familiares. Conforme o caso era atualizado, as circunstâncias de negligência e de possíveis maus-tratos ficavam cada vez mais evidentes.

— Quando a gente vai vendo quem ela era, o quanto ela sofreu, que ela pedia abraços, que ela ia ao colégio dos irmãos, a gente vai sentindo junto com os nossos ouvintes. Então, era uma história muito difícil de ser contada por si só. E, quando vêm esses outros detalhes, a gente precisa contar de uma forma que as pessoas entendam a gravidade da situação, mas que a gente também não possa detalhar o quanto essa criança sofreu — conta Andressa Xavier.

Os pais de Kerollyn foram indiciados pela Polícia Civil como responsáveis pelo caso. A mãe, Carla Carolina Abreu de Souza, por maus-tratos com resultado de morte e violência psicológica. O pai, Matheus Lacerda Ferreira, que vive em Santa Catarina, por abandono material e violência psicológica. 

O inquérito policial não determinou o motivo da morte da menina. Em depoimento, Carla Carolina confirmou que deu Clonazepam (medicamento sedativo) para a filha. Entre os laudos analisados, está o exame toxicológico que confirmou a presença do remédio no corpo de Kerollyn. Em 10 de dezembro, a mãe da menina teve a prisão decretada pela segunda vez. Ela está detida desde então.

Fonte: Gaucha ZH

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