A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira (16), mandados de busca e apreensão na sede do Conselho Tutelar de Alvorada, na Região Metropolitana, e em dois endereços ligados aos investigados. A suspeita é de que servidores estariam se beneficiando da estrutura do órgão para fins particulares. Celulares, computadores e documentos foram apreendidos e estão sendo analisados pelo Instituto-Geral de Perícias
Conforme a investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Alvorada, os suspeitos chegavam a falsificar o registro de ponto para comprovar carga horária não cumprida.
— Se apurou preliminarmente que alguns dos funcionários estariam utilizando a estrutura do Conselho Tutelar, falsificando documentos para comprovar carga horária não cumprida. Diziam que estavam trabalhando, mas não, estavam em casa ou fazendo outras atividades — disse o delegado Rodrigo Bozzetto, diretor da Delegacia de Polícia Regional Metropolitana.
Uma funcionária pública, mesmo recebendo por cargo em comissão, teria recebido auxílio assistencial do governo federal destinado a pessoas de baixa renda.
A investigação também apontou que funcionários que contrariassem os interesses dos investigados eram perseguidos. Ninguém foi preso.
Confira a nota da prefeitura na íntegra:
"A Secretaria de Administração informa:
A propósito dos acontecimentos envolvendo o Conselho Tutelar, cumpre-nos informar que:
1 – A Administração, oficialmente, não foi notificada de nenhum ato ou fato ocorrido no Conselho Tutelar. Tão logo sejamos notifica dos ou informados, sem qualquer sombra de dúvida, que tomaremos todas as medidas legais cabíveis;
2 – Por enquanto os informes que se tem tratam-se de matérias veiculadas nas redes sociais, rádio ou televisão. Logo, não há medidas a se tomar porque o ato administrativo tem que ser fundamentado;
3 - O certo é que nossa Administração não se compatibiliza com a prática de qualquer ato que não observe as leis vigentes. Se irregularidades eventualmente estiverem ocorrendo, serão apuradas e, na hipótese de emergirem culpados, todos serão punidos na forma da lei."
Fonte: GZH
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