terça-feira, 26 de abril de 2022

Aulas em Escola são suspensas após professor ser denunciado por estupro contra aluno.


Em reunião nesta segunda-feira (25), a Secretaria de Educação de Teresina (Semec) anunciou que as aulas presenciais na Escola Municipal Monteiro Lobato, na região da Vila Palitolândia, Zona Sul de Teresina, foram suspensas por tempo indeterminado. A suspensão foi determinada pelo secretário Nouga Cardoso após um professor de matemática do colégio ser denunciado por estupro contra um aluno de 9 anos. O docente já foi afastado da função.

De acordo com o Conselho Tutelar, o caso teria ocorrido há um mês, mas só veio a tona na quarta-feira (20). Revoltados, pais de alunos estiveram no mesmo dia na escola em busca de informações sobre o caso. A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas para garantir a saída dos estudantes da unidade.

A reunião desta segunda contou com a presença dos pais e responsáveis por alunos, professores, pedagogos, além do Conselho Tutelar, Guarda-Civil Municipal, Conselho Escolar, associação de moradores e da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Piauí (OAB-PI). Novos encontros serão realizados para discutir a segurança e o atendimento aos pais e alunos da unidade escolar.

Durante o encontro, os pais dos estudantes do crime pediram a divulgação do nome do professor suspeito do estupro. Contudo, a Secretaria informou que não vai expor a identificação do suspeito devido às orientações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O processo está tramitando em segredo de Justiça.

Professor passa mal
Um professor da escola passou mal durante a reunião. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encontra-se internado em uma unidade de saúde. O docente teve sua imagem divulgada nas redes sociais como o responsável de ter cometido o estupro.

Outra professora, segundo a Secretaria, vem sendo acusada por omissão do caso, juntamente com a direção da escola. “A Semec lamenta o ocorrido e ressalta que alguns professores estão sendo acusados de forma leviana, causando sérios problemas na comunidade”, informou o órgão através de nota.

Família fez denúncia à Polícia Civil
Segundo a Semec, os pais da vítima não procuraram a escola ou a Secretaria para denunciar o crime. A família preferiu comunicar à Polícia Civil.

“Somente no dia 4 de abril a direção da escola tomou conhecimento dos fatos ao receber a visita de três policiais que recolheram fotografias de professores e o aparelho de gravação de filmagem da unidade”, declarou o órgão.

Alguns docentes da unidade escolar já prestaram depoimento. O caso segue em investigação.

Fonte: G1



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