Planejamento tem espaço e tempo e isso não traz grandes novidades, no entanto no que se refere a administração pública, as demandas cotidianas muitas vezes impedem planejamentos melhor organizados especialmente em relação ao tempo de execução, em Santa Cruz do Capibaribe isso é fácil de ser observado se percebermos algumas demandas que não foram articuladas a médio e longo prazo.
Para começo de conversa, temos um processo de desenvolvimento urbano que não levou em consideração o crescimento populacional ou o fluxo comercial e consequentemente já passou do tempo de se planejar a médio prazo novas estruturas de trânsito, um dos maiores exemplos desse fracasso é não termos um terminal rodoviário, aquilo que era rodoviária um dia hoje é um prédio abandonado em meio ao centro da cidade, crescemos em produção industrial, viramos referência nacional, mas não tivemos a preocupação na mesma medida para ampliar as possibilidades especialmente em relação a extensão de universidades e cursos que pudessem melhorar as oportunidades, não temos uma projeto definido em relação ao futuro da Educação para nossa cidade e isso gera prejuízos em pequeno médio e longo prazos. Em se falando de saúde o clientelismo campeia por falta de melhores condições para atendimento da população, também aí não temos nenhum farol até aqui apontando para o futuro.
Quando olhamos para cidades de menor importância econômica e vemos a chegada de obras que fazem toda uma diferença como os Institutos Federais, Campos de Universidades Estaduais e ou Federais, Centros de Pesquisa além de melhoras significativas nas instituições, nos perguntamos se o problemas está na falta de planejamento, na falta de vontade política ou em ambos os casos, ao longo da história perdemos muitas oportunidades de avançar nesses setores, resta saber se poderemos esperar que nossos atuais governantes terão capacidade para atender as demandas do cotidiano e planejar o futuro. No mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.
Por: Rimário Clismério
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