quinta-feira, 17 de março de 2022

Mudança na alimentação pode aumentar 13 anos de vida.


Um estudo publicado recentemente disse que a alimentação se for mudada pode acrescentar 13 anos de vida.

A pesquisa criou um modelo do que poderia acontecer com a longevidade de um homem ou mulher se eles substituíssem uma “dieta típica ocidental”, focada em carne vermelha e alimentos processados, por uma “dieta otimizada”, focada em comer menos carne vermelha e processada e mais frutas e vegetais, legumes, grãos integrais e frutos secos.

Um estudo publicado na terça-feira (15) na revista PLOS Medicine disse que se uma mulher começar a mudar sua alimentação aos 20 anos , ela poderia aumentar mais de 10 anos de vida. Um homem que adere à dieta mais saudável a partir dos 20 anos pode somar 13 anos à sua vida.

A partir dos 60 anos, uma mulher ainda pode aumentar sua expectativa de vida em oito anos. Homens que iniciam uma dieta mais saudável aos 60 anos podem adicionar quase nove anos às suas vidas. Quando é feita uma dieta saudável.

Um estilo de alimentação baseado em vegetais pode beneficiar até mesmo pessoas de 80 anos, segundo o estudo: homens e mulheres podem ganhar cerca de 3,5 anos de vida extra com mudanças na dieta.

O especialista em prevenção e medicina de estilo e nutrição de vida David katz diz “A noção de que melhorar a qualidade da dieta reduziria o risco de doenças crônicas e morte prematura está estabelecida há muito tempo, e é lógico que menos doenças crônicas e mortes prematuras significam mais expectativa de vida”.

Segundo estudos os maiores ganhos em longevidade foram encontrados no consumo de mais leguminosas, que incluem feijão, ervilha e lentilha; grãos integrais, que são a semente inteira de uma planta, e frutos secos, como nozes, amêndoas e pistaches.

O estudo do CDC revelou que apenas 12% dos adultos consomem 1 ½ a 2 xícaras de frutas por dia, que é a quantidade recomendada pelas Diretrizes Dietéticas federais para os americanos. Apenas 10% dos americanos comem as 2 a 3 xícaras recomendadas de vegetais por dia, incluindo legumes.

Cerca de 50% do consumo de grãos deve ser de grãos integrais. No entanto, mais de 95% dos americanos não atingem essa meta, de acordo com as últimas Diretrizes Dietéticas para Americanos, optando por comer grãos processados, que foram moídos para remover o grão, farelo e muitos nutrientes, incluindo fibras.

Nozes, sementes, legumes e grãos integrais contêm mais do que apenas proteínas. Eles incluem gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e “fito químicos”, antioxidantes que têm sido associados a um menor risco de doenças crônicas.

Fonte: Cidade Alerta Brasil

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