Motoristas de caminhão, faxineiros, vendedores de lojas e porteiros de prédios estão entre os trabalhadores formais que mais morreram em 2021. De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência, os desligamentos por morte cresceram 52% no ano passado, principalmente por conta da pandemia.
Em comum entre esses profissionais que ocupam os primeiros lugares da lista de desligamentos — motoristas de caminhão (5.960 vítimas), faxineiros (4.697), vendedores de comércio varejista (3.370) e porteiros de edifícios (3.185) — está a necessidade de trabalho presencial.
Cenário bem diferente encontrado entre as ocupações que adotaram o home office durante a pandemia. O levantamento revela, por exemplo, que nenhum diretor de marketing, psicólogo ou corretor de seguros teve o contrato desligado por morte.
O dados mostram ainda que os picos desses desligamentos ocorreram, principalmente, no auge da pandemia, nos meses de março (12.458), abril (13.490), maio (12.187) e junho (12.324).
O mês com menos mortes registradas foi novembro, quando 5.239 contratos foram encerrados. Foi exatamente nesse período que 73,1% da população acima de 12 anos estava totalmente imunizada contra a Covid-19.
Confira as 10 ocupações que mais registraram mortes em 2021:
1- Motorista de caminhão (5.960)
2 – Faxineiro (4.697)
3- Vendedor de comércio varejista (3.370)
4- Porteiro de edifícios (3.185)
5- Auxiliar de escritórios (2.765)
6- Alimentador de linha de produção (2.637)
7- Vigilante (2.447)
8 – Assistente administrativo (2.269)
9- Servente de obras (1.750)
10- Motorista de ônibus urbano (1.458)
Fonte: Repercute PB
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