sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Pai é preso suspeito de abusar sexualmente do filho de 8 anos.

 
Um homem de 51 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente do filho menor de idade, no município de Picuí, no Curimataú da Paraíba, nesta quinta-feira (16). Segundo informações da Polícia Civil, o crime estava sendo investigado desde 2016, quando o ocorrido foi denunciado pela própria vítima que, na época, tinha 8 anos de idade.

O suspeito estava em liberdade, aguardando as investigações, mas foi preso após descumprir um mandado judicial que obrigava ele a ficar longe da vítima.

    "Ele desrespeitou essa determinação, e a justiça expediu o mandado de prisão, que foi prontamente cumprido por nossas equipes ontem. O Conselho Tutelar também participou das apurações", disse o delegado seccional Iasley Almeida.

Para as investigações, foi recolhido o depoimento da vítima. Foi ouvida, também, a professora da criança e outras testemunhas. A polícia, ainda, informou que o suspeito foi levado para a cadeia pública do município e está à disposição da Justiça.

Como denunciar casos de abuso sexual?

O “Disque 100” é o serviço que recebe, encaminha e monitora denúncias de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. Os registros de ocorrências também podem ser feitos no 190, que é o número da Polícia Militar e no Ministério Público do Estado.

Os Conselhos Tutelares, órgãos municipais, são responsáveis pelo atendimento de crianças e adolescentes ameaçados ou violados em seus direitos e podem ser importantes centros de denúncias de negligência, maus-tratos, abuso físico e sexual.

Recomendações para conter crimes letais e sexuais contra crianças e adolescentes

Segundo informações do Fundo das Nações Unidas (Unicef), existem medidas fundamentais que precisam ser priorizadas no país, para prevenir atos de violência letal e sexual contra crianças e adolescentes, e também para dar respostas a esses crimes.

    Não justificar nem banalizar a violência;
    Capacitar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes;
    Trabalhar com as polícias para prevenir a violência;
    Garantir a permanência de crianças e adolescentes na escola;
    Ampliar o conhecimento de meninas e meninos sobre seus direitos e os riscos da violência;
    Responsabilizar os autores das violências;
    Investir no monitoramento e na geração de evidências.

Fonte: G1


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