domingo, 6 de junho de 2021

Sete crianças são encontradas com fome e presas em local inóspito.

Sete crianças foram resgatadas de uma casa com péssimas condições de limpeza e alimentação, no bairro de Marabaixo, na Zona Oeste de Macapá/AP, no Norte do país. Com idades entre 3 e 7 anos, os menores estavam sob os cuidados da tia, uma adolescente de 13 anos, e foram encontrados presos, com fome, desidratados e sem a presença de nenhum responsável.
 
O resgate ocorreu na última sexta-feira (4). Segundo o Conselho Tutelar da região, a ação ainda contou com a ajuda da população, da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Além disso, o órgão informou que, após receber denúncias anônimas, chegou até o imóvel e encontrou o lugar bastante sujo, sem comida e água. 
 
Ainda de acordo com o Conselho Tutelar, duas mães se apresentaram depois do episódio. Contudo, devido os riscos detectados e a falta de familiares que pudessem acolhê-los, as crianças foram encaminhadas para um abrigo. Nenhum pai foi localizado. Já a adolescente de 13 anos também acabou sendo acolhida em outra unidade.
 
Helton Luiz, conselheiro local, destacou a ausência de condições básicas na casa como alimentos e água potável. Ele ressaltou que, por causa do abandono e das condições inapropriadas, os menores estavam sujos e nus. Assim como, algumas crianças também apresentavam sintomas de gripe, anemia e feridas na pele. Um dos meninos resgatados é portador de autismo. 
 
Helton ainda contou que a adolescente recebia instruções para se apresentar com 17 anos. Quando foi abordada, ela teria recusado o resgate. Em seguida, informou que as crianças eram filhas das suas duas irmãs mais velhas.
 
Apesar da situação, as mães não foram presas. Ao Conselho Tutelar, elas comunicaram que os pais são ausentes e que somente dois deles apareciam. Já sobre os outros, as mulheres informaram que não sabiam quem eram. Agora, os menores permanecerão abrigados até a definição de novas medidas. O caso foi encaminhado para investigação da polícia.
 
Fonte: Eu Rio
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário