quarta-feira, 21 de abril de 2021

Senado aprova projeto que afasta gestantes do trabalho durante a pandemia.

 

Foto: Reprodução

Na tarde de quinta-feira, 15, o Senado aprovou o projeto de lei que trata do afastamento do trabalho de gestantes em meio à pandemia de coronavírus. A autoria do projeto é da deputada Perpétua Almeida (PCdoB), e ele aprovou a aprovação da Casa em agosto de 2020.

Agora, após passar pelo Senado, o projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O texto determina que, enquanto durar o estado de emergência de saúde pública causado pela pandemia coronavírus, a trabalhadora que está grávida deve ficar afastada do trabalho presencial, sem prejudicar sua remuneração.

A proposta diz que a gestante estará disponível para realizar seu trabalho em casa, através de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalhar remotamente. Nilda Gondim (MDB-PB), relatora do projeto no Senado, disse que a gestante deve preservar sua saúde e a de seu filho.

Você não pode, em um momento como o vivido no país, ser exposto a esse vírus terrível, que pode controlar sua vida, a do seu filho, bem como destruir seu núcleo familiar", disse ele.

Doação de sangue

Também foi aprovado pelos senadores, projeto que concede doadores de sangue, prioridade no atendimento em órgãos públicos, rodoviários, bancários e correios, entre outros locais. O texto, de autoria do senador Irajá (PSD-TO), vai para a Câmara. Segundo os proponentes do projeto, incentivará a população a doar sangue.

O projeto diz que, caso os doadores tenham acesso ao atendimento prioritário, eles precisam apresentar comprovante de doação, válido por 120 dias.

Pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactante, pessoas com filhos de colo, pessoas obesas e pessoas com mobilidade reduzida, permanecem à frente dos doadores na linha de prioridades assistenciais.

O projeto contém dados do Ministério da Saúde, que mostram que 1,6% da população do país está sem sangue. O percentual atende aos parâmetros determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda um índice de 1% a 3% da população.

Com informações do site: Rede Brasil News

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