Um empresário acusado de 
importunação foi preso nesta sexta-feira (26) no centro de Cuiabá. O 
suspeito de 45 anos tinha um mando de prisão em aberto por conta de 
quatro inquéritos policiais conduzidas pela Delegacia Especializada de 
Defesa da Mulher de Cuiabá. Todos envolvem o crime de violência contra 
várias vítimas.
De acordo com o delegado 
responsável pelas diligências, Cley Celestino Batista, a equipe da 
Delegacia da Mulher já estava em investigações e serviços de campana há 
alguns dias, quando na sexta-feira (26) uma policial civil avistou o 
empresário saindo de um comércio na Capital.
“De
 imediato a investigadora solicitou apoio de uma equipe da Delegacia 
Fazendária (Defaz), que prontamente auxiliou no cumprimento do mandado 
de prisão e condução do autor”, destacou o delegado.
Conforme
 apurado pela Polícia Civil, no ano passado (2020), o empresário foi 
preso em flagrante por importunação cometido contra uma vítima de 18 
anos.
Na ocasião, ele declarou que foi até a 
empresa do autor, na época, para uma entrevista de trabalho e, ao longo 
da entrevista sofreu várias situações de constrangimentos por parte 
dele,  o qual lhe obrigou, inclusive a tirar suas roupas e mostrar suas 
tatuagens, sendo praticado o crime de importunação mediante a sequência 
de atos libidinosos perpetrados contra a vítima.
Além
 da vitima em questão, outras três mulheres registraram ocorrência da 
mesma natureza, também em 2020, imputando ao autor o crime de 
importunação sexual e assédio.  Na narrativa das vítimas, a Polícia 
Civil constatou o mesmo “modus operandi” contra todas.
Um
 dos casos foi publicado em O Livre em outubro do ano passado. Naquela 
ocasião, o agressor teria dito à vítima durante uma entrevista de 
emprego que faria algumas perguntas e, a cada resposta errada, ela 
tiraria uma peça de roupa.
A delegada 
Jozirlethe Magalhães Criveletto ressalta que a investigação também 
reporta para a importância da denúncia por parte das vítimas.
“A
 partir do momento em que não somente a primeira vítima, mas outras 
criaram a coragem para denunciar o autor, houve condições de se 
representar por uma prisão preventiva com bases sólidas, de que esse 
autor, estando livre, poderia vir a praticar o mesmo crime contra outras
 vítimas”, frisou a delegada.
Fonte: Últimas Notícias do Brasil


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