sexta-feira, 31 de julho de 2020

Chefe de facção cearense suspeito de mais de 100 assassinatos é morto em Jacarepaguá.


O criminoso mais procurado do Ceará foi morto a tiros em um confronto com policiais em uma casa na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Alban Darlan Batista Guerra, de 25 anos, era chefe de uma facção criminosa daquele estado e reagiu quando foi capturado. Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com apoio da Core, localizaram Darlan após receberem informações da área de Inteligência da Polícia Civil cearense.

Segundo a polícia, ao receber voz de prisão, ele reagiu a tiros, foi baleado pelos policiais e morreu. Uma pistola e um carro de luxo foram apreendidos. Ele tem um extenso histórico de homicídios e é suspeito de mais de 100 assassinatos, entre eles, o de um policial aposentado e o do próprio cunhado. Era oferecida recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem à captura dele.

Segundo delegado Nelson Pimentel, diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Ceará, Alban Darlan cometeu alguns dos assassinatos atribuídos a ele e, em outros casos, era o mandante das mortes. Ele agia no município de Caucaia, na Região Metropolitana daquele estado. Lá, formou um grupo criminoso que o delegado classifica como "muito violento".

- Talvez um dos grupos criminosos mais violentos dos tempos recentes no Estado do Ceará. Ele tinha por característica o domínio de uma área rural, de um matagal que tem no município de Caucaia. Ele tinha alguns acampamentos nesse matagal. Lá tinha um arsenal de armas que eles (a quadrilha) guardam. Eles movimentavam muito dinheiro, muita droga - disse Nelson.

De acordo com ele, durante oito meses a polícia do Ceará tentou, por meio de um trabalho de inteligência, localizar Alban Darlan nessa região de matagal:

- A gente conseguiu saturar essa região de matagal e isso acabou forçando ele a se deslocar daqui do Estado do Ceará. No dia 28, a gente identificou que Alban Darlan estava escondido no Rio de Janeiro. Conseguimos localizar um endereço e repassamos de pronto para a Polícia Civil daí (do Rio de Janeiro).

Agentes do Rio foram, então, até o local e viram que havia um veículo na frente da casa, com a placa do Ceará. Os policiais conseguiram refazer o trajeto do carro e viram que coincidia com o deslocamento que Alban Darlan teria feito.

- Hoje desenvolvemos essa operação e conseguimos ter êxito na localização e identificação do alvo, que infelizmente acabou revidando a abordagem policial, acabou atirando contra a polícia, que conseguiu neutralizar a ameaça - disse o delegado.

Fonte: EXTRA

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