MPPE lança projeto para fomentar escolarização de jovens em privação de liberdade.

Para impulsionar a educação formal e a escolarização dos adolescentes privados de liberdade, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou em Caruaru, na quarta-feira (18), o projeto “Eu Escrevo Minha História - novos aprendizados na Socioeducação”, implantado no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) do município. 

Com o projeto, o Ministério Público quer intervir de forma significativa em prol das necessidades de alfabetização dos adolescentes em cumprimento de medida e afetar suas vidas positivamente, garantindo ingresso na educação formal, avaliando a aprendizagem e os níveis de escolarização dos adolescentes e a continuidade dos estudos após a saída deles do sistema de socioeducação.

Na ocasião, o Promotor de Justiça Oscar Nóbrega, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Caruaru e idealizador do “Eu Escrevo a Minha História”, explicou os objetivos, as diretrizes, fluxograma de aprendizagem e eixos do projeto, assim como os impactos dele na socioeducação. Contou com a colaboração e apoio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAO Infância e Juventude), Promotora de Justiça Aline Arroxelas; e da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CAO Educação), Promotora de Justiça Isabela Bandeira, bem como das pedagogas ministeriais Alcineide Borba e Daniela Donato. 

O público expectador foi formado por membros e servidores do MPPE, representantes de Secretarias de Educação e escolas públicas, representantes do Sistema de Garantia de Direitos (Conselhos Tutelar e da Criança e do Adolescente, COMVIVA, CREAS/MSE), coordenação da Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase) e das unidades socioeducativas (internação definitiva, provisória e semiliberdade). 

Houve ainda exposição da doutoranda em Educação Contemporânea Rosicleide Silva. Também houve depoimento de um adolescente sobre o projeto, assim como de professores envolvidos. As abordagens trataram do poder da educação como ressocializador e ressignificador de trajetórias.

Ao final, ocorreu a assinatura de termo de cooperação conjunto entre os CAOs Infância e Juventude e Educação, Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE-PE) e Funase.

Fonte: MPPE