domingo, 6 de outubro de 2024

MP pede CONDENAÇÃO A PASTOR que afirmou ter BEIJADO FILHA na boca.


O Ministério Público de Minas Gerais entrou com ação contra o pastor Lúcio Barreto Júnior, mais conhecido como Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha, exigindo que seja condenado a pagar R$ 300 mil por danos morais coletivos.

Isso se deve a uma declaração feita por ele durante um culto, na qual afirmou ter beijado sua filha na boca. O comentário foi realizado em um sermão focado na paternidade para um público masculino.

O incidente ocorreu em abril, quando Lucinho descreveu sua filha como um "mulherão" e contou que a beijou na boca de surpresa, mencionando que informaria ao futuro namorado dela que ele seria o "segundo".

Essa declaração provocou uma reação negativa e críticas, motivando o MP a argumentar que tal discurso promove violência de gênero e viola os valores éticos e sociais femininos.

O promotor Angelo Alexandre Marzano condenou as palavras do pastor como "odioso" e um mau exemplo para pais e educadores.

Além disso, a ação judicial requer que o pastor faça uma retratação pública em um evento de escala similar ao do culto original, e que um vídeo com seu pedido de desculpas seja publicado e mantido nas redes sociais da Igreja Lagoinha por pelo menos um ano.

O vídeo viralizou nas redes sociais em maio deste ano, onde o religioso e o filho Davi falavam sobre a passagem de Gênesis 22, em que Deus pede a Abraão que dê seu filho como holocausto. Em um determinado trecho, o pastor fala da criação dos filhos.

“Peguei minha filha um dia e falei que amava ela. Falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Daí dava beijo nela. “Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei'”, exemplificou.

Emily, filha do pastor, usou as redes sociais para defender o pai, afirmando que o trecho foi retirado do contexto, que ele nunca a beijou de língua e que não houve abuso.

Fonte: Portal de Prefeitura


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