quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Motoristas e faxineiros são os profissionais que mais morrem.

Motoristas de caminhão, faxineiros, vendedores de lojas e porteiros de prédios estão entre os trabalhadores formais que mais morreram em 2021. De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência, os desligamentos por morte cresceram 52% no ano passado, principalmente por conta da pandemia.

Em comum entre esses profissionais que ocupam os primeiros lugares da lista de desligamentos — motoristas de caminhão (5.960 vítimas), faxineiros (4.697), vendedores de comércio varejista (3.370) e porteiros de edifícios (3.185) — está a necessidade de trabalho presencial.

Cenário bem diferente encontrado entre as ocupações que adotaram o home office durante a pandemia. O levantamento revela, por exemplo, que nenhum diretor de marketing, psicólogo ou corretor de seguros teve o contrato desligado por morte.

O dados mostram ainda que os picos desses desligamentos ocorreram, principalmente, no auge da pandemia, nos meses de março (12.458), abril (13.490), maio (12.187) e junho (12.324).

O mês com menos mortes registradas foi novembro, quando 5.239 contratos foram encerrados. Foi exatamente nesse período que 73,1% da população acima de 12 anos estava totalmente imunizada contra a Covid-19.

Confira as 10 ocupações que mais registraram mortes em 2021:

1- Motorista de caminhão (5.960)

2 – Faxineiro (4.697)

3- Vendedor de comércio varejista (3.370)

4- Porteiro de edifícios (3.185)

5- Auxiliar de escritórios (2.765)

6- Alimentador de linha de produção (2.637)

7- Vigilante (2.447)

8 – Assistente administrativo (2.269)

9- Servente de obras (1.750)

10- Motorista de ônibus urbano (1.458)

 Fonte: Repercute PB

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