Membros do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Penápolis se reúnem para se inteirar do caso da morte da menina Mirella, nesta terça-feira (15). O Conselho Tutelar também esteve presente.
A presença do Conselho Tutelar é importante, já que o órgão afirma ter recebido várias denúncias de maus-tratos em relação à criança, segundo o que foi relatado no boletim de ocorrência.
Nos dias 4 de fevereiro, 9 e 11 de janeiro, o Conselho teria recebido três ligações anônimas e uma do pai biológico da menina, informando a situação. Um dos informantes teria passado um endereço incorreto da residência do casal. Mesmo assim, os conselheiros foram averiguar, entraram em contatos com vizinhos do local, mas eles desconheciam o casal e a criança. Além disso, foram em busca de mais dados na UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro Tropical.
Já na denúncia feita pelo pai, o órgão foi pesquisar, mas o casal não estava mais na cidade. Por isso, aconselhou o homem a buscar a criança, o que não foi feito. Ele ainda passou o número de telefone da ex-companheira, que não atendeu às ligações.
Na segunda-feira (14), por volta das 11h, a mãe ligou para o conselho e informou que a menina estava bem e que iria até lá entregar alguns exames do tratamento de anemia que a bebê realizava atualmente.
Na conversa, a mãe foi informada sobre as denúncias e que um conselheiro gostaria de visitar a menina. Nisto, a mulher passou o endereço correto. No mesmo dia, por volta das 14h, o conselho foi chamado para comparecer ao pronto-socorro por causa do óbito da criança.
Com todas as informações que foram colhidas, o CMDCA fará uma comissão para analisar os documentos e, depois, emitirá um parecer para o Ministério Público.
Fonte: Folha da Região
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