segunda-feira, 8 de junho de 2020

127 jornalistas morreram em todo o mundo por covid-19. Classe não parou durante a Pandemia



A ONG Press Emblem Campaign (PEC) divulgou neste domingo (7) o número de jornalistas mortos pelo coronavírus no mundo inteiro. Segundo os dados, apenas 127 profissionais perderam a vida desde o surgimento do vírus.
O número pode ser considerado baixo, já que a imprensa foi uma das atividades consideradas essenciais e não parou em função da pandemia. Empresas de mídia colocaram em home office seus profissionais que pertenciam a grupos de risco e adotou medidas de precaução e segurança. Ou seja, colocaram em prática o isolamento vertical que tanto criticavam enquanto pediam isolamento total da população.
Ainda sim, durante muito tempo foi possível ver aglomerações de jornalistas e outros profissionais de imprensa durante cobertura de eventos, principalmente em pautas relacionadas a autoridades do executivo. No Brasil, o uso de máscara por repórteres em externas foi popularizado semanas após a declaração da Pandemia pela OMS.
Estes números podem demonstrar que se estados e municípios tivessem adotado um isolamento mais seletivo desde o início do combate ao coronavírus poderíamos estar diante de números mais favoráveis hoje.
Mais da metade das mortes de trabalhadores da imprensa foi registrada na América Latina, seguida pela Europa com 23 mortes, 17 na Ásia, 13 na América do Norte e 12 na África. O Peru é o país com o maior número de vítimas confirmadas (15), seguido de Brasil e México (13 cada) e, finalmente, Equador e Estados Unidos (12 cada).

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