sexta-feira, 17 de abril de 2020

Brasil ultrapassa as 2 mil mortes pelo novo coronavírus

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos chega aos 33.682

Por Da redação, com Estadão Conteúdo


Aglomerações: o Rio de Janeiro vem enfrentando problemas com grande concentração de pessoas nos trens e estações. (Ricardo Moraes/Reuters)

No dia da posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o Brasil superou a marca de 2 mil mortes pelo novo coronavírus. Segundo dados do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira, 17, o país contabiliza 2.141 vítimas da covid-19. A taxa de letalidade é de 6,4%.
O número de casos confirmados saltou mais de 3 mil nas últimas 24 horas e, agora, são 33.682 pessoas infectadas. De acordo com especialistas, a velocidade no aumento dos casos tem relação com a propagação mais rápida do vírus, mas também por uma maior capacidade de testagem das instituições de saúde. 
São Paulo segue na liderança dos estados mais críticos, com 12.841 casos confirmados e 928 mortes. Em seguida está Rio de Janeiro, com 4.349 pacientes confirmados e 341 óbitos. Os dois estados estão em iminente colapso dos sistemas de saúde.
Nesta sexta-feira, 17, o governador João Doria (PSDB) anunciou ampliação da quarentena até 10 de maio. De acordo com o secretário de Saúde, José Henrique Germann, há ao menos 1.500 profissionais da saúde afastados por conta da doença.
Já no Rio de Janeiro, 72% dos leitos de UTI estão ocupados por pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O próprio secretário de Saúde, Edmar Santos, confirmou que testou positivo para a doença, assim como o governador Wilson Witzel. 

Novo ministro

Após semanas de incerteza, o oncologista Nelson Teich tomou posse nesta manhã como novo ministro da Saúde. Em seu pronunciamento, ele não apresentou as medidas que deve seguir para combater o novo coronavírus. No entanto, afirmou que o trabalho que fará terá “foco nas pessoas”.
O novo ministro destacou que há uma “pobreza” de informação sobre o novo coronavírus e defendeu a integração de informações dos ministérios sobre a doença para embasar melhor o planejamento de combate ao vírus. Ele também defendeu que a pasta acompanhe indicadores sociais. “Pessoas que perderem planos de saúde vão impactar no SUS”.
Com tom otimista, citou que já existem medicamentos em estudo para o tratamento da doença e que a solução para a pandemia pode ser encontrada “mais rápido do que se imagina”. Ele agradeceu, ainda, o esforço de Mandetta e disse esperar “continuar fazendo um bom trabalho”.
fonte: https://abrilexame.wordpress.com

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