segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O estudante condenado à prisão perpétua por estuprar 48 homens.


Reynhard Sinaga, de 36 anos, atraía as vítimas para seu apartamento em Manchester, no Reino Unido, onde as drogava e atacava — filmando os abusos

Um “predador sexual em série” foi condenado por 159 crimes sexuais, incluindo 136 estupros.
O estudante indonésio de pós-graduação Reynhard Sinaga, de 36 anos, foi considerado culpado de atrair 48 homens que estavam em casas noturnas de Manchester, no Reino Unido, para seu apartamento, onde os drogava e atacava — filmando os abusos.
A polícia diz, no entanto, ter evidências de que ele tenha feito pelo menos 190 vítimas.
O julgamento também permitiu que ele fosse identificado pela primeira vez.
O Ministério Público britânico (CPS, ou Crown Prosecution Service) afirmou que Sinaga era “o estuprador com maior número de casos da história jurídica britânica”.
O estudante já estava cumprindo prisão perpétua, com uma pena mínima de 20 anos, pelos crimes pelos quais fora condenado em dois julgamentos anteriores, que ocorreram no verão de 2018 e na primavera passada.
Em quatro julgamentos separados, o cidadão indonésio foi considerado culpado de 136 acusações de estupro, oito acusações de tentativa de estupro, 14 acusações de agressão sexual e uma acusação de agressão com penetração, contra um total de 48 vítimas.
Na audiência, a juíza Suzanne Goddard disse que Sinaga “atacava homens jovens” que queriam “nada mais que uma boa noitada com seus amigos”.
“Na minha opinião, você é um indivíduo altamente perigoso, ardiloso e traiçoeiro que nunca será seguro para a sociedade para ser libertado”, declarou Goddard, acrescentando que a decisão de libertar prisioneiros é tomada pelo Conselho de Liberdade Condicional.
Vítimas inconscientes
Sinaga esperava os homens saírem das boates e bares antes de levá-los para seu apartamento em Montana House, em Manchester, geralmente oferecendo um lugar para tomar um drinque ou chamar um táxi.
Ele drogava as vítimas e as atacava enquanto estavam inconscientes. Quando acordavam, muitas não tinham lembrança do que havia acontecido.
O estudante, que nega as acusações, alegou que toda a atividade sexual era consensual e que cada homem havia concordado em ser filmado enquanto fingia estar dormindo — estratégia de defesa descrita pela juíza como “ridícula”.
Em uma sentença anterior, a juíza disse ter certeza de que Sinaga havia usado uma droga associada ao estupro, como o GHB.
fonte:https://agenciabrasilia.

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