quinta-feira, 28 de março de 2019

Marcha pela Vida reúne mais de 2 milhões de pessoas.


No último sábado, 23 de março, a Marcha pela Vida na Argentina reuniu mais de 2 milhões de pessoas em todo o país para defender a vida do nascituro e da mãe, depois do debate ocorrido em 2018 no Congresso da Nação, onde foi rejeitada a legalização do aborto.
Segundo o comitê organizador, o número em Buenos Aires chegou a cerca de 300 mil pessoas e tiveram mais de 2 milhões e quinhentas mil pessoas espalhadas por 210 cidades, como Tucumán, Córdoba, Paraná (Entre Rios), San Luis, Catamarca, Rosario, Reconquista (Santa Fe), La Rioja, Santa Rosa (La Pampa) e Salta, entre outras.


Esta é a primeira Marcha pela Vida de 2019, realizada na Argentina, e se insere no contexto da comemoração do Dia do Nascituro, em 25 de março. Em 2018, cerca de 3 milhões de argentinos participaram da marcha de maio
Em Buenos Aires a mobilização do sábado começou às 14h, na Praça Itália e foi em direção à Faculdade de Direito, em cujo entorno estava o palco principal do evento, onde vários oradores pró-vida, médicos e educadores se apresentaram para fazer uma série de pedidos às autoridades.

Alejandro Geyer, organizador da Marcha pela Vida Argentina, apareceu no palco e explicou que a marcha deste ano foi realizada por três grandes motivos: "O direito de todos a nascer, o direito das famílias de educar seus filhos sem ideologia gênero e a necessidade de tomar consciência de que em nosso país, especialmente neste ano eleitoral, nós definimos o futuro da pátria, da família e de milhões de nascituros".
"É por isso que dizemos: Não ao Aborto!", exclamou.
Em outro momento, um grupo de Veteranos de Malvinas comoveu todos dizendo: "Somos todos pessoas ordinárias, mas em algum momento da vida, somos chamados a fazer coisas extraordinárias pela pátria (...) Nós defendemos as duas ilhas. Hoje estamos aqui como soldados para implorar que defendamos as duas vidas, isso é salvar a pátria".
Antes da marcha, a organização Unidad Provida (Unidade pró-vida) disse que todo movimento pró-vida exige "a elaboração de políticas públicas integrais para acompanhar as mulheres em situação de vulnerabilidade e a promoção e desenvolvimento da infância em situação de risco, sem perder de vista que, este ano, metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado serão renovados".
Do mesmo modo, reivindicou "pelas vítimas recentes da falsa Interrupção Legal da Gravidez (ILE) e pelas mortes induzidas de Paz, Esperança e Faustina, em Concordia, Jujuy e Tucumán" e "pelo esclarecimento do assassinato de Keila Jones, que em dezembro de 2015 recebeu misoprostol no hospital de Esquel para lhe provocar um aborto e morreu alguns dias depois com sangramentos”.

Outros pedidos foram para respeitar o direito à vida no próximo debate sobre a reforma do Código Penal, gerar políticas públicas que impeçam o aborto clandestino e legal, promover uma Educação Sexual Integral (ESI) livre da ideologia de gênero, um melhor sistema de adoção e de cuidado da maternidade vulnerável e uma luta contra o abuso sexual.



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